O jornalista (ou será articulista?) do DN que escreveu a peça sobre as netas de Max publicado no passado sábado, 20 de janeiro, é um brincalhão. Provavelmente influenciado pelo espírito reinadio do próprio Max resolveu “reinar” com os seus leitores.
Das duas uma, ou o jornalista, e com ele o responsável pelo fecho da edição, não é madeirense, e por isso é mais ou menos perdoável que não perceba nada das tradições madeirenses, ou sendo madeirense é um perfeito desconhecedor da cultura tradicional da sua terra.
Atente-se na legenda da foto onde se encontram as três netas de Max que se deslocaram à região nestes últimos dias para as celebrações do centenário do maior embaixador da cultura madeirense.
Refere o jornalista, ou o articulista ou o legendarista, que “do continente trouxeram o “mítico” barrete de orelhas”. Trouxeram o quê? Trouxeram?
Lê-se a peça e em parte alguma se refere que as três netas trouxeram para a Madeira o “mítico” barrete de orelhas que Max usava nas suas atuações por esse mundo fora. Olha-se para a foto e percebe-se que as carapuças com motivos madeirenses que as senhoras usam não tem nada a ver com o “mítico” barrete de orelhas.
Então como é que um escrevedor de um meio de comunicação madeirense refere aquele adereço de cabeça como sendo um “barrete de orelhas”? Cá para mim está a criar um mito. O barrete de orelhas à moda do Diário.
Verdadeiramente embarretados vão sendo cada vez mais os leitores do Diário com prosas e legendas deste tipo.