Viva amigos amantes da cuzinha madeirense, hoje iniciamos uma nova rubrica quinzenal no Curreio da Madeira dedicada à nossa cuzinha, e connosco vai estar o grande Chef do Partido Sucialista da Madeira, Miguel Iglésias, que nos trás uma receita de Bhut Jolokia de Cuelho Velho flambé da sua autoria.
Para esta receita precisamos de um Cuelho com cerca de 4,750 Kg, duas cebolas roxas grandes, um pimento vermelho, uma folha de louro, 125 gr de banha, vinho jaqué do Porto da Cruz, vinagre de cidra, dois dentes de alho grandes, pimenta rosa em grão, pimenta indiana Bhut Jolokia, vinho Madeira, aguardente de cana, ainda mais pimenta e sal q.b.
O primeiro passo é esfolar o Cuelho ainda vivo. O habitual é inserir uma caninha nas patas traseiras e soprar com força, separando o pelo da carne. Depois de soprado tira-se-lhe o pelo pela cabeça decepando o Cuelho pelo pescoço. Depois de lavar e limpar bem as tripas e o debulho, parte-se o Cuelho em partes iguais e deita-se numa panela com água a ferver para escaldá-lo. Previamente deitamos na água orégãos, tomilhos frescos, sal marinho e erva de funcho para reduzir o bedum. Depois de escaldá-lo por dois minutos, retiramos o Cuelho e marina-se com vinho jaqué, 20cl de vinagre de cidra, alhos, louro, sal e deixa-se ficar entre duas horas a oito anos efetivos.
Para esta receita precisamos de um Cuelho com cerca de 4,750 Kg, duas cebolas roxas grandes, um pimento vermelho, uma folha de louro, 125 gr de banha, vinho jaqué do Porto da Cruz, vinagre de cidra, dois dentes de alho grandes, pimenta rosa em grão, pimenta indiana Bhut Jolokia, vinho Madeira, aguardente de cana, ainda mais pimenta e sal q.b.
O primeiro passo é esfolar o Cuelho ainda vivo. O habitual é inserir uma caninha nas patas traseiras e soprar com força, separando o pelo da carne. Depois de soprado tira-se-lhe o pelo pela cabeça decepando o Cuelho pelo pescoço. Depois de lavar e limpar bem as tripas e o debulho, parte-se o Cuelho em partes iguais e deita-se numa panela com água a ferver para escaldá-lo. Previamente deitamos na água orégãos, tomilhos frescos, sal marinho e erva de funcho para reduzir o bedum. Depois de escaldá-lo por dois minutos, retiramos o Cuelho e marina-se com vinho jaqué, 20cl de vinagre de cidra, alhos, louro, sal e deixa-se ficar entre duas horas a oito anos efetivos.
Depois de marinado deita-se o Cuelho numa frigideira bem quente com a banha de porco, as pimentas trituradas e frita-se por 5 minutos, virando o Cuelho de modo a não o deixar passar-se demasiado, e como o pimento vermelho não faz falta nenhuma para este prato volta-se a guarda-lo no frigorífico. O Cuelho deve ficar macio e brilhante. Depois deita-se a aguardante e o vinho madeira pegando lume até ficar ligeiramente tostado à superfície.
Alguns historiadores não gostam do bedum do Cuelho Velho, e por isso preferem substitui-lo por carne de Cuelha Nova que é mais macia e tenra.
O prato serve-se de imediato com semilhas a murro e couves de Bruxelas.
Bom apetite!
