A ACIF neste ano passou um atestado aos moderadores locais e trouxe um notável do Porto, Júlio Magalhães. Abriu os cordões à bolsa? Pode não ser mau de todo para não haver questões a evitar e, assim foi. Júlio Magalhães indagou sobre a mobilidade marítima se seria atractiva e viável ao empresário e proprietário da Douro Azul. Este foi peremptório que tal situação é clara para ele, se nos Açores é viável e se nas Canárias existem ferries há mais de 20 anos a ligar à Espanha continental, na Madeira tal seria atractivo se tivéssemos um mercado livre e não existisse condições especiais para empresas locais. Interessante como o Diário de Notícias não explorou um provável interessado no ferry se o concurso fosse "decente": LINK
Parecia que adivinhava. Foi interessante como depois de entregue o ferry ao Grupo Sousa surgem intenções de apoio à linha com termos mais assertivos pela boca da Ministra do Mar. Mais uma vez o "crime compensa".
Fica bem patente que a Madeira não angaria interesses pela imagem que tem no mercado e não estamos a corrigir, estamos a piorar.
Leituras sugeridas:
Os senhores defensores do ferry parece que ficaram atarantados com as evoluções que a situação teve, ou pelo menos parecem o PSD-M onde muita gente sente necessidade de falar para marcar presença mas, sem ideias. A política absorveu o assunto e fomos bem enrolados. O monopólio evolui.
Eu sou um homem de teatro concreto, real, de palco. Para mim, o teatro surge quando está no palco, quando estabelece uma relação social, concreta, num povo e num grupo. O livro meramente, ou o texto, tem para mim muito pouco significado, apesar de eu ser um autor teatral. (…) Se vocês são o teatro do futuro, eu sou o do passado. Eu sou um homem para quem só conta o espetáculo."