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| Recorte do Diário de Notícias 25 Maio de 2018 |
Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 25 de Maio de 2018 23:13
Texto e título do autor. Recorte do DN facultado pelo CM.
Hoje, o Diário de Notícias apresenta este miminho. A carne madeirense (seja lá o que isso quer dizer!) vai ser sujeita a um regime de certificação. Umas carnes serão “Extra”, outras apenas “Regional” e outras nem isso. Para ser “Extra” as carnes deverão tão somente ser de animais (porco, vaca ou galo) nascidos, criados e abatidos na RAM. Já aqueles animais que, embora criados e abatidos na RAM não forem nascidos na Região, apenas podem ostentar o desprestigiante título de “Carne Regional”. É, de novo, a síndrome MIUT! Não nasceu na Madeira, não é merecedor de prémio ou de marca de primeira classe!
Então uma carninha oriunda de um animal, mesmo raquítico, entravado ou mal-formado, se nascido cá na parvónia, merece o elogioso título de “Extra”, e, por outro lado, uma carne de excelência como a Angus (bovino) o do porco preto alentejano (suíno) – só para citar algumas - não é merecedora de certificação de qualidade?
Afinal a certificação de qualidade das carcaças dos animais é atribuída apenas pela “naturalidade” ou pelas características organoléticas e de produção que lhes são intrínsecas?
Este é mesmo um parvinho sistema de certificação porco, vaca ou galo!
São Vicente, 25-05-2018
O Libertino Anarquista da Fajã Nova