Uma pulga no cinema antes da palavra fim meteu-se com uma donzela que gritou ao noivo assim:
- maldita da pulga, pior nunca vi, ahh onde se meteu, aqui não aqui, se apanho-a mato-a, ahh maldita da pulga, torço-lhe o pescoço, o que é que ela julga. Ali não aqui, aqui não ali, ali não aqui, aqui não ali, ai que coisa tão horrorosa, não achas? Jorge o que é isto, ahh, ahh que coisa.
A pulga depois mudou-se para uma pobre velhinha, que na cama à meia noite, dizia com voz fraquinha: - maldita da pulga, pior nunca vi, onde se meteu, aqui não aqui, se a apanho-a mato-a, maldita da pulga, torço-lhe o pescoço o que é que ela julga. Ali não aqui, aqui não ali, ali não aqui, aqui não ali, ai mas que coisa mas o que é isto, pulgas com barbatanas.
E a pulga endiabrada passou depois para a Maria, Maria sua criada que fez esta gritaria: - maldita da pulga, pior nunca vi, onde se meteu, aqui não aqui, se a apanho-a mato-a, maldita da pulga, torço-lhe o pescoço o que é que ela julga. Ali não aqui, aqui não ali, ali não aqui, aqui não ali, ai eu vou parar o meu 31 parece que ele quem me traz pulgas para aqui, ai que coisa horrorosa.
Depois foi para um rapazinho, bonitinho, perfumado, que gritou para um amigo que anda sempre ao seu lado: - maldita da pulga, ahh pior nunca vi, onde se meteu, aqui não aqui, ahh se apanho-a mato-a, ahh maldita da pulga, disparate, torço-lhe o pescoço, o que é que ela julga? Ali não aqui, aqui não ali, ali não aqui, aqui não ali, ai que coisa horrorosa. Chama-me a polícia, a polícia, não, não, não, um bombeiro, um bombeiro, ai que coisa horrorosa, nunca me julgava, ai, não, não, socorro, socorro, socorro ...