43 raros sócios de uma agremiação de utilidade desconhecida denominada Sindicato dos Jornalistas, SJ para os pares, votaram no arquipélago adjacente da Madeira. Os corporativistas noticiam que existiam 123 sindicalizados em condições de participar no sufrágio. 80 anteciparam 'paz à sua alma'.
Bem contadinha a abstenção entre estes crânios críticos dos eleitores faltosos foi de 65%. Leram 65%! E isto não são eleições Europeias. O povo desculpa-vos mas não esquece.
Eleito para não se sabe bem o quê, um dos eleitos vai arregalado ao canal das tormentas e dita sentença: o jornalismo faz-se hoje sobretudo sentado, o que não é higiénico. Olha quem fala. A postura predominante na defecagem é seu 'modus vivendi'. Tem por isso bom remédio o sindicalista. Dê corda aos sapatos, levante-se e ande.
Sopram-nos das redações de antónimos, a esta hora já preparadas para as baldas sindicais dos eleitos, não haver memória de tão inócua expressão no SJ que já foi gigante. Amanhem-se gentes do ventil e do anil.
Recebam alvíssaras deste que vos manda para o trabalho e lembrem-se que:
a arte é a eterna desinfectante de toda a podridão em que toca.”