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O comunicado do presidente da Assembleia da República é grave e condicionador do trabalho da comissão de ética e transparência, colocando a sua posição no plano da legalidade e escondendo o facto de existir um duplo apoio, algo que noutros âmbitos é identificado pelo tribunal de contas como ilegal. A ética, essa foi para local recôndito, pois muitas vezes chamada a mesa em discursos de conveniência, está esquecida. Todos dizem ser legal. Legal também foram as eleições que colocaram o partido nacionalista do Hitler no poder. Sem ética foi a sua actuação. Assim, mais uma vez, vamos a caminho do decente se demitir e os ruins ficarem, sempre a acumular nos lugares de poder que nos governam e fazem leis. Impressionante.


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A partir de agora, o senhor Vice-Presidente que não se indigne com o que se pode especular. Se toda a governação se pauta por transparência e competência não haveria lugar a atitudes normalmente associadas às ditaduras. Estamos numa democracia e um deputado eleito para a Assembleia Legislativa Regional da Madeira tem todo o direito de aceder aos documentos. O senhor Vice-Presidente, com origem no quero, mando e posso está a mais na democracia. Vá trabalhar para o lobby do betão, de onde nunca deveria ter saído, até para a sua imagem pública quando deixar o governo, é que com estas manias ditatoriais não há dúvidas que vai ultrapassar a lei, a ética e a moral para atingir os objectivos de quem o pôs no governo.


O Governo Regional da Madeira está a sentir o tempo a escassear e visto o que tem pela frente já se resignou à ideia de que não vai ter assim tantas obras para fazer brilharetes, à moda do PSD-M, com inaugurações de betão. Os financiamentos para grandes obras não vêem luz, as culpas a Lisboa vão atenuar com a vinda de António Costa à região que vai colocar nos jornais de cá algumas verdades, sobretudo do que o Governo Regional está em falta e que empatam soluções. Para fazer face a esta realidade, o Governo Regional já começou a solicitar que requentem informação do Governo, ou seja, falar sobre o que já está feito para dar uma ideia de obra, sobretudo no JM do qual faz o que quer porque paga para se poder manter. Vêm aí muitos artigos semanais com tretas.


Uma das piores áreas da Câmara Municipal do Funchal é a que gere os jardins e a salubridade. A CMF é de extremos, tanto passa meses com derrames na rua como se vê plantas a secar nos jardins. Estes, desde que fujam um nadinha do centro, observa-se a natureza por sua conta. Em alguns casos há falta de intervenção há muitos anos. Estamos a chegar à época da Festa da Flor, um dos principais cartazes turísticos da região e os nossos jardins não estão aprazíveis porque não se presta a devida atenção todo o ano. Agora é chegar lá, tirar erva e meter vasos de estufa que se vão estragar rapidamente. É necessário trato o ano todo e com plantas adaptadas aos ambientes. É preciso regar! Não andamos atalhar para ganhar títulos? O Ronaldo a fazer votar e nós a escondermos o betão para dizer que somos floridos e verdes? O não trato dos jardins junto a vias de circulação ou comércio incita os condutores a prevaricar estacionando dentro do canteiros, cria-se o vício e o comodismo, destituindo um jardim que passa a ser só terra batida. Menos um quebra cabeças da CMF. Isto não vai por impulsos, vai por trato diário e dedicado por equipas da câmara coordenadas por alguém com cabeça. Que saudades de Raimundo Quintal!







Ó glória de mandar! Ó vã cobiça desta vaidade a que chamamos fama!"