Disto e daquilo


Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 17 de Maio de 2018 20:23
Texto e título do autor. Ilustração CM.

Estamos todos entretidos com as nuances desportivas que envolvem o “ataque” à Academia de Alcochete e com as revelações de eventuais práticas de corrupção de árbitros e atletas de diferentes modalidades desportivas.

O espaço noticioso, quer regional quer nacional, está quase completamente ocupado por esses dois assuntos.

OK! Dou de barato que o desporto em geral e o futebol em particular, têm potencial suficiente para gerar tal alarido nos media. Afinal o chamado “Ópio do Povo” tem os dois “Efes” – Fado e Futebol – ainda bem impregnados no imaginário coletivo de todos nós.

A Diva Amália já faleceu – para tristeza dos amantes do Fado. Resta-nos a alienação do futebol. Alimente-se esse imaginário.

Bruno Carvalho, Presidente da Direção do SCP, é um produto desse imaginário psicadélico, onde as ondas oníricas do LSD ou de outras anfetaminas quaisquer, toldam o espírito e personificam a leviandade e a brejeirice da opinião publicada e, eventualmente, a publicar.

Nesta sequência de raciocínio, o que dizer da atuação do PSD-R, designadamente de Miguel Albuquerque e de Pedro Calado, em relação aos últimos desenvolvimentos dos negócios (negociatas(?)) regionais: a ligação marítima entre a Região e o espaço continental?

A ligação por barco (ferrry boat) parece estar a acontecer por força de um forte incentivo dos cofres regionais na ordem dos nove milhões de euros para as 12 viagens – não são apenas os três milhões anunciados - e que por si só seriam escandalosos.

Até eu, que sou um teso do caraças, estaria em condições de concorrer a essa linha de transporte marítimo! Com esses ditos incentivos (subsídios), até eu. Reafirmo!

Digo o que sempre afirmei. A linha marítima entre a Região e o continente é uma falsa questão. Constituiu uma falácia de arremesso na campanha das internas do PSD com Miguel de Sousa em protagonista. Afinal o Ferry não interessa nem ao menino jesus!

Seria mais honesto e eficaz dizer em voz alta e em plenos pulmões, que a questão do Ferry foi um equívoco, um engano, e que, considerando as atuais circunstâncias e constrangimentos, seria uma ideia a abandonar – Que me desculpe o Pedro Calado e outros adeptos dos “popós” de desporto.

Mais um produto do imaginário psicadélico do LSD ou de outras anfetaminas quaisquer?

São Vicente, 17 de maio de 2018
O Libertino Anarquista da Fajã Nova