Miguel Flop Albuquerque


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Miguel Albuquerque trouxe para a vida partidária e governamental o espelho da sua vida pessoal. Se manda a tradição separar as águas, não podemos ficar indiferentes quando esta interfere no destino e futuro comum dos madeirenses.

Desde os casamentos ao governo e até aos colaboradores directos, a vida ao pé deste senhor é sempre a aviar, o que denota que o respeito é nenhum com todos. Façam uma pausa, quantos relacionamentos, quantos secretários, quantos colaboradores, eu diria que vai acabar só quando desaparecer o poder.

Quem não sabe escolher passará a vida em tentativa e erro. A deitar culpas nos outros sem contribuir para a estabilidade. Enquanto tiver poder terá a razão para destituir e empregar mas, isso até o louco do Donald Trump tem, o que os faz muito parecidos. Para quê gozar de Donald Trump por estar longe se temos este Miguel Albuquerque por cá e igualmente insano?

Na Quinta Vigia a coisa também roda e bem, tinha que dar num salão de festas e cocktails que poucos casamentos e compromissos geram. O que se resume à expressão masculina "sacudir e andar". Não há relações sinceras com os funcionários públicos, é um compra agora para no imediato vencer e voltar a errar. Rubina adoptou essa estratégia e perdeu, Albuquerque repete e vai pelo mesmo caminho. Parece que temos aqui uma geração mal formada. Miguel Albuquerque habituou-se a isto porque há muito que anda na crista da onda sem perceber que é um flop gerado pela era de Jardim.

Albuquerque é um farras e um despacha, não tem paciência porque sempre conseguiu as coisas de forma fácil. Não tem resiliência nem respeito para dar a sua parte nas relações e assim contribuir para que sejam duradouras. Albuquerque é amor por uma noite.

O problema do Governo Regional está nas escolhas e inconstâncias de alguém que chegou ao topo fruto de publicidade enganosa, num partido que ganhava todo ele "gratuitamente", com um líder de excelência para estas coisas da política, da intriga e da desestabilização da concorrência. Muitos estiveram no barco e usufruíram das oportunidades do querido líder. Até mentecaptos e aselhas ganhavam na era Jardim e continuam na ribalta dos tachos sem mérito. A forma e a sorte estão a acabar e a malta fartou-se em menos de um mandato quando o original levou décadas. Albuquerque é uma má escolha que escolhe mal.

Hoje, mais um colaborador directo foi demitido ou afastado, precedeu Rui Abreu e outros menos conhecidos e temo que não se ficará por aqui. A sensação que se fica é que há cada vez há mais porcaria à volta de Miguel Albuquerque e cada vez mais estão os melhores contra ele. É impossível um partido ganhar, ter ordem e mérito assim.

A encenada proximidade com Jardim não vai evitar uma catástrofe porque, para já, o povo está farto dos dois mas, honra seja feita, Jardim queimou-se em mais de 3 décadas, Albuquerque só em 3 anos, se não menos.

Não retirando outros defeitos, Cafôfo no relacionamento pessoal e no ambiente que cria é bem diferente e isso nota-se nos eventos públicos. É, para já, algo que distingue e muito os dois que dizem ser futuros candidatos ao Governo Regional. Se de Cafôfo acredito plenamente, de Miguel Albuquerque não juro. Alguém vai ter que fazer algo, este senhor é um desastre e nenhuma fotografia promocional convence. Precisamos de um líder capaz de entender os outros, caso contrário nunca sentirá o que o povo sofre e essa é a razão porque é um lobista mais sem vergonha.
Aqui nesta praia onde não há nenhum vestígio de impureza, aqui onde há somente ondas tombando ininterruptamente, puro espaço e lúcida unidade, aqui o tempo apaixonadamente encontra a própria liberdade.
Sophia de Melo Breyner