O caos esteve instalado no Porto do Caniçal entre as 13 e as 15 horas com a avaria da única grua vertical que ainda funcionava. O ambiente naquele porto é de indignação e incredulidade de como se deixa tudo chegar a este ponto, até porque estes consertos decorrem da boa vontade dos funcionários.
Um navio com cereais esteve bloqueado por falta de gruas enquanto o movimento habitual de camiões esteve paralisado. Todos pressentem que virá o momento em que não há mais maneira de improvisar.
Um navio com cereais esteve bloqueado por falta de gruas enquanto o movimento habitual de camiões esteve paralisado. Todos pressentem que virá o momento em que não há mais maneira de improvisar.
Corre em surdina que o Grupo Sousa está agir de propósito para medir forças com o Governo Regional de modo a que se defina a seu favor na exploração do porto. Para os profissionais das diversas áreas naquele porto está claro o porquê de nos últimos tempos o Grupo Sousa não fazer manutenção aos equipamentos e estar a perseguir os funcionários de forma selvática.
A indignação no Porto do Caniçal chega ao ponto de nas conversas particulares muitos dizerem ser a hora de "ter um par de tomates e pôr estes predadores a andar". Ainda no porto ouviu-se "este gajo está a usar a mesma estratégia do António Henriques com os parques de estacionamento e a CMF. É preciso acabar com estes protegidos, vejam como a concessão do Centro de Inspecções ainda deu 25 milhões de despesa ao Governo Regional por andar com o António Henriques ao colo".
Para alguns funcionários, é claro que o Grupo Sousa está a encostar o Governo Regional às cordas e a forçar que o vencedor fique com os funcionários e os equipamentos. A estratégia é deixar tudo em "pantanas" caso perca, privando o porto das soluções que têm, não as colocando ao serviço da concessão, apesar de estar em vigor.
"A última grua está nas últimas, depois só o aluguer de carros-gruas poderão safar a situação mas, quem paga?" Os fornecedores destes serviços estão cansados destes jogos de poder e calotes. Não é de se fiar que alguém venha ao socorro.
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