Tesourinhos sinistros


O atual chefe de gabinete do secretario da Saúde, Miguel Pestana é uma das figuras sinistras PSD,  que gravita há vários anos na área da Saúde, sobrevivendo à custa do erário publico e dos expedientes que vão passando como secretários, com destaque para a nulidade que foi Francisco Jardim Ramos e o suplente Pedro Ramos, um enchido a moda Renovadinha. Com tantos ramos somente um bom primata para saber qual o galho em melhor posição. 

Esta figura sinistra, é uma entre dezenas que se escondem nos corredores e gabinetes do governo regional, e que consegue escapar entre os "pingos da chuva" vivendo à sombra das "famílias tradicionais do mamanço" tipico da governação na Madeira há décadas. 

Este descendente do sistema Jardinista, viu a luz do dia na Administração Regional ainda no tempo de Conceição Estudante, sendo um elemento da casta de "boys e girls", na linha tradicional das chefes de gabinete sinistras e manipuladoras como Sara Relvas e Andreia Jardim. Esta hoje é uma tachista com o cargo de Técnica Especialista a limpar milhares de euros mensais, deve ser da capacidade genética de saltar a cerca.

Miguel é um "produto" gerado nesta sociedade de elite tóxico decadente, pois tal como de forma manhosa vai gerindo o seu expediente profissional, faz o mesmo na sua vida privada, consta que não paga a pensão de alimentos à sua ex mulher, que impotente perante a sua posição social consegue camuflar a violência financeira que exerce sem dó nem piedade. A violência silenciosa que gera é tanta que atinge o seu descendente, que tenta impedir que prossiga a sua vida de estudos no continente, só por este estar junto à mãe. Uma vergonha quando se sabe que este individuo é proprietário da loja de roupa masculina,  para classes altas e políticos alimentados à custa do povo, ou seja vive assim com rendimentos mas em plena chulice à custa da ex-mulher, mantendo sempre o ar de que não mata uma mosca. Os princípios em prática na vida privada são transversais ao local de trabalho e à vida politica.

Para ver estas figuras na rua, somente em pequenos grupos, em sítios mais discretos, clubes e restaurante, onde o povo não entra a conspirar ou em fugazes aparições nas campanhas eleitorais para marcar a sua presença e bajular os que já identificaram como o próximo secretário ou presidente do instituto. Estes elementos serão os primeiros a saltar a cerca, para o lado do poder que houver, pois detém a informação de como funciona a governação o que claramente será útil para o novo presidente do Governo Regional e seus Secretários. Assim se repetem os ciclos sem fim.

Esta galeria de figurinhas tenebrosas manipula com mestria a secreta máquina do governo (e o Cafôfo também dá os primeiros passos, selecionando os seus) e mantém-se à custa dos esquemas de influências, dos negócios que fazem, dos grupos económicos que facilitam a vida, dos produtos e eventos que promovem e das pessoas que destroem. A vitória do sinistro, do petulante, do sonso, nada disto é política.

Os eleitores nem sonham que estas figuras existem, pois nunca foram a votos, não dão a cara e simplesmente vivem escondidos em cargos que manipulam ao ponto dos seus diretores regionais ou secretários mudem de pouso. Façam uma análise ao percurso de cada um deles e não se encontram currículos fora de série mas sim a gestão de carreira no mais alto nível. Não precisam de fazer formações mas sim de distribuir informações e outros benefícios a quem os sustentar.

Muito do esterco social hoje revelado nas redes sociais é produzido por este tipo de gente. Para eles os outros não contam e quando o sinistro sucede é este submundo a mexer os cordelinhos, assim nasce a expressão "no creo en brujas, pero que las hay, las hay!". O CM é todos os dias inundado com denuncias desta natureza, já temos a fossa quase cheia. Qualquer dia despeja com a água de giro.

Pilha aqui, pilha alli, vozeia auctores,
Montesquieu, Mirabeau, Voltaire, e varios;
Propõe systemas, tira corolarios,
E usurpa o tom d'emphaticos doutores

in Soneto ao Leitão