Recorte parcial de um estudo de opinião hoje publicado no Diário de Notícias |
Parece que o Diário fez um estudo de opinião enquanto o pessoal ainda estava ressacado da Semana do Mar e deu 59,5% a afirmar que a governação de Albuquerque é aceitável, sem esquecer os 12,3% que dizem ser excelente. Significa que 71,8% aprova a governação de Miguel Albuquerque, coisa que se confirma pelo que se vê na rua. Assim o CDS já se pode amantizar de novo com o PSD. Será que este fenómeno do entroncamento é um pedido de Cafôfo para ir a eleições com este candidato pelo PSD?
Esta governação aceitável é um incentivo para que o Governo Regional continue a apostar no aumento das listas de espera na saúde, nos cheques de 50€, nas patinhas de porco, nos beberetes da Quinta Vigia, nas verbas para actividades eleitorais nas Casas do Povo, nas fotos de exemplar chefe de família e de governo junto da Sissi, no aumento para 800€ o "tecto bom" do subsídio social de mobilidade, com um ferry para o continente só por duas semanas ao ano, aumentar a perseguição aos professores e à opinião de preferência criminalizando-a (já agora metiam só Renovadinhos a escrever no DN), continuar a ultrapassar os profissionais da Função Pública com Renovadinhos, incentivar mais concursos à medida, a continuação das obras sem dinheiro para quem vier a seguir pagar, etc.
Isto é uma bela resposta às críticas que surgem no Correio da Madeira, quer pela escrita dos autores ou ainda das denúncias anónimas, ora tomem com a mesma moeda. Ninguém acompanha o fenómeno do online ou dá like mas todos falam. O Albuquerque anda a ver a técnica do CM.
Com estes resultados muito bons para Miguel Albuquerque, se calhar o Manuel António fica pelo caminho e os antigos metem de vez a viola no saco até porque o padrinho Alberto João deu a sua benção ao actual líder na Festa do PSD. Querem ver que as entrevistas do estudo de opinião afinal decorreram na dita festa. Por outro lado, se este é o resultado do silêncio de Cafôfo com o Sousa a falar, então é apostar no picareta que não se cala um bocadinho, despedir o Júlio Iglésias e tentar um arroz de marisco com o Emanuel.