A propósito disto, no Funchal Notícias:
Jornalistas Paulo Camacho e Lúcia Silva adjuntos de Rita Andrade e Amílcar Gonçalves
Quem mata o jornalismo são os jornalistas promíscuos e não a internet com as suas redes sociais. Aliás elas só serviram para abrir os olhos aos leitores e criar comparação com as notícias ou trabalhos feitos para condicionar ou manipular a população. É dessa comparação que nasce a crise na imprensa que vai afugentando e minando a fidelidade dos leitores. É a ausência de trabalhos que valham a pena pagar que se matam, em vez das notícias a metro copiadas da LUSA ou sobre todos os peidinhos da família Aveiro tornadas informação.
Ainda bem que o Correio da Madeira é uma "Fake News", já todos perceberam que os trauliteiros não estão, apesar de muito humor, para graças. Aponta e dispara. "Jornalismo de referência" são todos estes credenciados da praça que provam a cada dia que o o jornalismo é uma coisa menor, um hobby ou uma forma de estar perto do poder, para facultar servicinhos e receber "pagamentos"? É assim a fórmula de subir na vida? É por esta nova abordagem comentada na praça que irão contra o Correio da Madeira? Esta Renovação é pródiga em casos, em quase todas as secretarias estão vendidos do jornalismo às causas da política e dos lobbies locais.
Quem mata o jornalismo é a falta de qualidade e integridade de muitos que vão para o jornalismo, não para o servir mas para o usar. É por isso que a análise critica, o jornalismo de investigação, o juntar das pontas é coisa proibida a todo aquele espertalhão que quer ser brindado pelo sistema. Há muitos jornalistas de um egoísmo atroz, usam a informação privilegiada só para si e não para informar. Usam e deitam fora. Não é um caso ou outro, é o esquema do "sucesso" no jornalismo.
Ser jornalista agora é como ser um professor vadio que arranja esquemas para estar no sindicato, nos gabinetes da Secretaria da Educação, numa comissão de serviços ou qualquer outro cargo que signifique deixar de aturar os filhos mal educados dos outros e ter um dia muito mais calmo sem levar trabalhos para casa.
É uma vergonha para o jornalismo os TSD terem um grupo de comunicação, só para não dizer de jornalismo, e que têm a distinta lata e dolo intelectual de posar para fotos de actividades partidárias.
É gritante ver que muitos cedem e não têm qualquer pejo de mudar ou adulterar o que há bem pouco tempo disseram, logo depois de terem sido comprados.
É por isso que passou a existir a actualidade regional comentada, doa a quem doer, do povo para o povo e em suaves prestações com muito humor, até que se comece a criar uma nova forma de estar assente no mérito e não na canalhice. Adira, use o Denúncia Anónima.
Depois de dado, oferecido, subsidiado, acunhado, privilegiado e abonado de publicidades, o JM não rende e começa a aliviar-se dos jornalistas para o povo pagar de novo? O Jornal da Madeira de borla ainda era um negócio mais sério. Mais uma promessa cumprida, sabe-se lá como!
Sabem qual a maior piada? Quantos mais jornalistas emprega o Governo pior comunica!
A larga maioria dos jornalistas da região permite que o poder destrua a sua profissão. Vergonha!