A definição de paradoxo é complexa e inverosímil. Os paradoxos concebem um resultado absurdo embora seja demonstrado como verdadeiro.
Para os que ainda se lembram, quando Miguel Albuquerque decidiu o assalto ao poder pensou que tudo iria correr bem, e que, com Aberto João fora da corrida, tinha tudo para ser o D. Sebastião de um regime falido. Miguel, que diga-se, democraticamente afastou os outros pretendentes ao trono, ganhou o partido e consequentemente ganhou as eleições regionais por uma nesga destroçando o insolvente Victor Freitas. Demasiado fácil, até o Rato Mickey ganhava ao Victor Freitas!
O pior veio depois.
A triste realidade é que o PSD dos renovadinhos não tinha, nem tem, quadros competentes e preparados para dirigir a máquina do governo. E com Sérgio Marques alegadamente do seu lado e com o Miguel de Sousa calado começou a promover os apoiantes mais próximos no sentido de ocupar os centros de poder. E o primeiro resultado da politica de não contar com os derrotados foi um fiasco autárquico!
Paralelamente Aberto João - que nunca lhe perdoou a afronta - apelidava-o pejorativamente de Blue Gentleman e fazia a sua guerra rasca de guerrilha política minando os alicerces dum governo já de si entrópico. E foi assim que Sérgio Marques e Eduardo Jesus foram as primeiras vítimas sorteadas para o abate no matadouro.
Para calar Alberto João, Miguel mostrou ser um líder fraco, cedeu e paradoxalmente negociou um governo que ficou infestado de jardinistas. A renovação estava literalmente inquinada, e de Presidente do Governo, Miguel passou a bibelô.
A pressão do cartel jardinista fez sair na rifa um Vice que politicamente não vale um caracol e que, sempre que tenta ser sincero, dá um tiro nos pés. Aconteça, o que acontecer, para a história deste governo vai ficar a tese do Vice do emprego das nove às cinco e dos famosos testes. É borrada atrás de borrada!
Num ápice, este Governo passou daquele que anunciava que cumpria, para o que testa a ver se funciona. O aborto da mobilidade afinal não passou de um teste, o Ferry natimorto outro teste, e o novo hospital caminha para ser testado. Demasiado mau para ser verdade!
Mas sejamos honestos e nem tudo foi paupérrimo, confessemos que o único teste que este governo nem queria fazer, foi o único que funcionou. O Helicóptero está aí e até parece que apaga mesmo fogos. Parabéns! Agora que António Costa pague a promessa!
Agora paremos todos para pensar! Se Victor Freitas foi pera-doce, o Cafôfo será um osso duro de roer, e 2019 não será um passeio no parque. Sinceramente, com esta equipa de renovadinhos,e uma JSD idiota, o PSD corre o risco de, nem mesmo comprando o CDS, ter uma maioria governável.
Neste paradoxo, expectável e na dúvida, está Manuel António, o único que pode salvar o PSD do desastre. E o melhor deste paradoxo, é que mesmo que Manuel António avance e perca o congresso, já ganhou!
É preciso mudar mentalidades no PSD-Madeira e acreditar no paradoxo da vitória, com outro líder!
Para os que ainda se lembram, quando Miguel Albuquerque decidiu o assalto ao poder pensou que tudo iria correr bem, e que, com Aberto João fora da corrida, tinha tudo para ser o D. Sebastião de um regime falido. Miguel, que diga-se, democraticamente afastou os outros pretendentes ao trono, ganhou o partido e consequentemente ganhou as eleições regionais por uma nesga destroçando o insolvente Victor Freitas. Demasiado fácil, até o Rato Mickey ganhava ao Victor Freitas!
O pior veio depois.
A triste realidade é que o PSD dos renovadinhos não tinha, nem tem, quadros competentes e preparados para dirigir a máquina do governo. E com Sérgio Marques alegadamente do seu lado e com o Miguel de Sousa calado começou a promover os apoiantes mais próximos no sentido de ocupar os centros de poder. E o primeiro resultado da politica de não contar com os derrotados foi um fiasco autárquico!
Paralelamente Aberto João - que nunca lhe perdoou a afronta - apelidava-o pejorativamente de Blue Gentleman e fazia a sua guerra rasca de guerrilha política minando os alicerces dum governo já de si entrópico. E foi assim que Sérgio Marques e Eduardo Jesus foram as primeiras vítimas sorteadas para o abate no matadouro.
Para calar Alberto João, Miguel mostrou ser um líder fraco, cedeu e paradoxalmente negociou um governo que ficou infestado de jardinistas. A renovação estava literalmente inquinada, e de Presidente do Governo, Miguel passou a bibelô.
A pressão do cartel jardinista fez sair na rifa um Vice que politicamente não vale um caracol e que, sempre que tenta ser sincero, dá um tiro nos pés. Aconteça, o que acontecer, para a história deste governo vai ficar a tese do Vice do emprego das nove às cinco e dos famosos testes. É borrada atrás de borrada!
Num ápice, este Governo passou daquele que anunciava que cumpria, para o que testa a ver se funciona. O aborto da mobilidade afinal não passou de um teste, o Ferry natimorto outro teste, e o novo hospital caminha para ser testado. Demasiado mau para ser verdade!
Mas sejamos honestos e nem tudo foi paupérrimo, confessemos que o único teste que este governo nem queria fazer, foi o único que funcionou. O Helicóptero está aí e até parece que apaga mesmo fogos. Parabéns! Agora que António Costa pague a promessa!
Agora paremos todos para pensar! Se Victor Freitas foi pera-doce, o Cafôfo será um osso duro de roer, e 2019 não será um passeio no parque. Sinceramente, com esta equipa de renovadinhos,e uma JSD idiota, o PSD corre o risco de, nem mesmo comprando o CDS, ter uma maioria governável.
Neste paradoxo, expectável e na dúvida, está Manuel António, o único que pode salvar o PSD do desastre. E o melhor deste paradoxo, é que mesmo que Manuel António avance e perca o congresso, já ganhou!
É preciso mudar mentalidades no PSD-Madeira e acreditar no paradoxo da vitória, com outro líder!
"A verdade é que não há verdade"
Pablo Neruda