Quadrilhas e Partidos!

Enviado por Denúncia Anónima 
Domingo, 19 de Agosto de 2018 15:44 
Texto e título enviados pelo autor. Ilustração colocada pelo CM. 


Uma quadrilha, pode até se referir, a um grupo de dança, mas na política a “dança e a música” são outras, inclusive a orquestra é toda ela escolhida a dedo. 

Vivemos tempos conturbados, mais de 40 anos de democracia, põem a descoberto, muitas “partituras viciadas” e muito plagio e embuste, vendidos em épocas de eleições, ao povo.

Os partidos políticos, do arco do poder, em especial os “alimentados pelo poder” que eles próprios ajudaram a consolidar, mostram a sua verdadeira face, as suas actividades submetidas a uma direcção, “uma dança de cadeiras”, sempre bem articulada, para que nunca falte poiso e tacho, que de forma subtil, e inclusive oculta, se infiltram na sociedade civil, e nas suas instituições: “politizar e controlar”: é ver as juventudes manipuladas, assim como sindicatos e associações de trabalhadores.

Esta “coisa” de se misturar política com clãs familiares, vicia a democracia, a organização politica, torna-se uma “empresa familiar e de famílias” onde correm sempre canais de nepotismo e uma correcta manipulação de influências, de modo a se consolidar o poder, pelo “controlo do voto”, e pela fidelização do eleitor. 

O tráfico de influências, a coacção, a formação de grupos, enlameada com negócios de famílias e empresas: aqui a RAM é uma “pequena Itália”, nunca seremos a Singapura nem o Dubai do Atlântico, enquanto persistir a político do “padrinho e do afilhado”, pior quando o afilhado também, é soldado.

Não tenhamos duvidas, que nas próximas eleições de 2019 na RAM, a bipolarização é entre duas “coisas nossas”, dois “manhosos e batidos” partidos políticos, bem organizados, e muito bem controlados por “padrinhos e afilhados”, tanto que bastaria estarmos atentos, aos seus benfeitores, os tais “habituados nos bastidores” a financiar campanhas, a investir nos seus “soldados eleitos”.

Por um fim a este “estado de coisas”, implica fazer eleger, um grupo, intocável, sem medo, incorruptível, capaz de no dia seguinte á eleição suspender, acabar, com contratos, concessões e demais artifícios, que roubam e condenam esta RAM, ao isolamento e à pobreza abjecta de famílias e empresas: afastar de uma vez os tais que por detrás da cortina controlam políticos corruptos e vendidos à décadas.

Como se admite um pais, “pobre como Portugal”, com políticos que começaram tesos, e hoje são multimilionários, podres de ricos, como se admite que se reformem esta gente ao fim de três mandatos, como se admite reformas principescas e subvenções a compor o ramalhete, como se admite o financiamento de partidos que configuram uma sonegação de impostos, tráfico de influências, como se admitem reformas e baixas por doença com valores que configuram uma indignidade, em especial ao doente oncológicos, que gerem uma crise de doença, com risco iminente de morte; como se admite “num Portugal pobre”, que trate refugiados, e outros afins, com apoios, os quais são sempre e muitas vezes recusados a quem tem uma vida de trabalho e de contribuições, como se admite que agora inclusive um partido que se diz socialista, tenha a indecência de legislar para que seja retirada como obrigatoriedade a reforma aos 70 anos de idade: é uma democracia à “indiana” trabalhar até ao dia que se cai morto para o lado.

Dispensamos na política gente ambígua, arrogante, de índole mafiosa, na realidade o “crime compensa” pelo menos na política: já vimos a justiça Portuguesa condenar alguém, melhor meter atrás das grades algum dos muitos Salgados, Relvados, Loureiros, e muitos outros, diria demasiados, para um país tão pequeno.