Surpreendente a forma como os políticos vão lutando entre si pela atenção do povo. O povo observa e vamos tentando não se surpreender com tanta jogada, tanta criatividade, tanta fantasia que nos arrepia a pele faz-nos lembrar a canção Taras e Manias do grande artista Marco Paulo. Parecem umas ladies na mesa e umas loucas na cama. Promessas ou surpresas? Vejamos algumas.
Alberto João Jardim é candidato à Europa. Autêntico "balde agua fria" para João Cunha Silva, ou será, uma "casca do Banana" para ver como se movem as peças? Já não se consultam as bases? O conselho regional? A Renovação onde anda? Seria uma tara ou mania? Dizem que esta última é pior que loucura.
Paulo Cafofo, autocandidato a SDT (Salvador Disto Tudo) mas que nem uma ideia válida se conhece, tem muitas demogógicas, isso tem. A cidade na verdade está diferente, ruas sujas, esburacadas, remendadas e sem o brilho merecido. O comércio vai terminando o seu ciclo de vida. Nem os navios de cruzeiro, nem turistas via ferry. Em Lisboa, Porto, Braga e Setubal o comércio tradicional está pujante e no Funchal simplesmente definha. Quando o Savoy e o futuro Dubai estiverem em pleno, novos pontos de interesse darão o golpe final nesta área. O silencio da ACIF neste assunto é algo que também já não surpreende. Se calhar deixou de ser ACIF e passou a AIF.
Jorge Carvalho, foi para Jersey a uma feira gastronómica "The portuguese Food festival" e andou em reuniões no aeroporto de Gatwick com os trabalhadores madeirenses a falar sobre o Brexit. A veia sindicalista (haverá uma em cada professor!?) veio ao de cima. Tudo serve para fazer propaganda. O povo paga. Simplesmente ridículo. O Reino Unido sempre foi destino de emigração madeirense e nunca foi problema. Antes pelo contrario. O Brexit ainda está a ser negociado. Tudo o que se prometa agora é demagógico. Este secretário é o melhor a enganar o povo. Bem selecionado para as Comunidades. Aqui já não engana.
Rui Barreto anda mais preocupado com a meteorologia que, denunciar problemas reais e apresentar soluções, pois a informação mais importante para o CDS será para que lado soprará o vento do poder. Não podemos acusar o CDS Madeira de não ser ecológico, pois é um partido movido a energia eólica. Tem sem duvidas uns "cabeças de vento" a liderar.
O PSD todos os dias aparece com uma surpresa e várias promessas. As surpresas maiores ainda estão para vir. Tanta coisa está por explicar nos concursos e adjudicações que já nao nos surpreendem, pois vão caindo nos mesmos de sempre e de agora.
Os tribunais aguardam que o Ministério Público faça o seu trabalho. Aqui também nada de novo. Infelizmente. Tempos dourados, estes sem duvida, para quem saqueia o bem comum. O PCP e o BE andam entretidos com os seus problemas, (esqueletos nos armários são tantos) pois o que acontece na vida real nada lhes diz respeito. Preocupados em manter um PS ligado a máquina no continente não conseguem atuar de forma firme e convicta denunciando e apresentar soluções. Nunca foram tão parecidos com o CDS.
Consta que a Aliança de Pedro Santana Lopes irá baralhar as contas politicas de PSD e CDS no continente. O CM sabe que está ferido de morte politica na região, pois a patente liberal na RAM tem direitos exclusivos para o Nuno Morna. O que significa que acabará antes de nascer, como sempre que o intelectual toca. Na Madeira o seu futuro será como o dia de ontem.
Os descongelamentos dos professores avançam e dos enfermeiros não? No governo central o assunto está a ser discutido entre parceiros sociais. Por uma questão de justiça laboral.
Este governo regional é tendencioso e sectário? Claro que sim. Simples, porque Pedro Ramos, o secretário da Saúde, não é casado com mulher pedigree, não é cunhado de Prada, administrador de Pestana. Logo, o presidente do governo e o vice só se preocupam com os médicos e os enfermeiros se estes lhes resolvem os problemas. Estes não lhes pagam as dividas pessoais nem tem obras de construção civil para serem adjudicadas, logo o poder de Pedro Ramos é o que se vê. Zero. Tudo congelado na saúde e sem soluções.
O Governo Regional é um governo Drone. Porque tem uma visão aérea das coisas, é controlado à distancia por António Costa, de quando em vez perde o sinal e despenha-se, entra no espaço aéreo alheio, encerra aeroportos, cancela uma mão cheia de voos e atrasa a vida ao povo.
Faço a paz, sustento a guerra,
Agrado a doutos e a rudes,
Gero vícios e virtudes,
Torço as leis, domino a Terra”