Um australiano tricotou para pinguins em via de extinção, Manuel António segue o exemplo? |
Manuel António Correia desdobra-se em contactos com vista a uma candidatura ao próximo Congresso do PSD-Madeira. Para além dos contactos pessoais com elevado grau de probabilidade de sucesso existem os emissários que vão sondando a arraia miúda ou aqueles de quem desconhecem o grau de lealdade para uma tomada de poder.
Curiosamente, o vice-presidente do Governo Regional que limpou todos os poderes ao Presidente do Governo, tornando-o uma figura decorativa com a função de copos-de-água, é dos mais frequentemente visto em reuniões com Manuel António. Ou trai ou é o contacto da Renovação para ser integrada neste "novo" PSD de evolução na continuidade da incompetência.
A lealdade na deformada interpretação de política e de serviço público no PSD-Madeira resume-se ao "como devo fazer para sobreviver, manter o ordenado e a boa vida, o resto que se f---".
Repetem-se os generais de sempre a fazer jogo para se adaptarem a uma nova cara para o mesmo cancro. A grande volta que o PSD-M deve dar para ser credível não existe porque ao longo deste tempo, os militantes de valor que poderiam fazer a diferença, emprestando a cara a novos projectos de modo a credibilizá-los, foram por seu pé se afastando. Outros mais guerreiros, deram a cara por valores na justa interpretação da política ao serviço do povo e foram queimados. Alguns estão calados, a melhor estratégia adaptiva.
Destes movimentos é penoso ver um partido que tem provado e vai voltar a provar que é de generais gastos, de chulos do orçamento regional e de todas as famílias do poder e do submundo dos prazeres sexuais. Não vão desafogar o PSD-M até que morra na oposição, os 40 e tal anos de poder também têm contra-indicações, a ideia de que se pode sempre enganar o povo mais uma vez porque este é parolo. E que "piada" teria se mesmo cavando um poço tão fundo e horroroso a oposição e Cafôfo fosse capaz de perder. É que o povo parece entender que também Cafôfo é um subproduto de 40 anos de Jardinismo e vai buscar exactamente o mesmo modelo do qual o povo quer se ver livre.
Democraticamente dava umas lambadas neles todos.
Numa ilha que produz política, o endividamento prossegue, as oportunidades não existem, vivemos cada vez mais isolados enquanto ilha de transportes a custos exorbitantes ou inexistentes, de lobismo que não é auto-suficiente e que se gere contando com contactos privilegiados para sugar o orçamento regional, de uma mercado fechado e, para alguns, de todo tipo de concursos viciados que enviam os melhores para fora ou que não deixam a evolução se instalar na Madeira.
Vivemos sempre a mesma era, conjuntura e contingências porque assim determinam os que durante quarenta e tal anos se tornaram donos disto tudo, inclusive da democracia.
Agora não se trabalha na união mas sim na desunião, importa ganhar por um, nem que seja com 20% do eleitorado, depois tentam reunir os que se vendem e os que querem se servir do orçamento regional e governa-se contra o povo com toda a lata do mundo. Um parênteses, aquele senhor Roberto Vieira do MPT é uma aberração chula no seio da oposição, que esperança ver disto, ainda são piores. as Regionais de 2019 é de limpeza e promoção dos pequenos justos dentro da missão principal, maiorias absolutas, com estas qualidade, para ninguém!
E ainda faltam ingredientes, os Renovadinhos esbafuridos com o chão a fugir ao estilo de ressabiados do Passos Coelho, o Política 31, eu depilo a minha, os perdedores que se tornarão Santanistas, as carinhas dos outros que foram Manuel António desde pequeninos, os que ficam amorosos com quem andaram a perseguir. A política deveria carregar sempre com uma bola vermelha em cima.