Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 20 de Novembro de 2018 14:24
Texto, título e links de PDFs pelo autor. Ilustração do CM.
O desemprego na Madeira é, como sabemos, uma realidade longe dos "bons resultados" que são sempre anunciados com grande alegria pelos governantes ... por estarem sempre a descer. Emigrar não conta. Claro que ninguém contra argumenta com os desempregados que simplesmente desistem e vão embora, ou então as limpezas automáticas que os sistemas decidem fazer para que o número do desemprego seja mais agradável. Como as listas de espera do hospital, de vez em quando, acontecem uns azares ...
Mas eles continuam aí, e basta ver o mais recente concurso público da CMF para 74 vagas onde concorreram 3718 pessoas, ou mesmo o concurso público do SESARAM para 39 assistentes operacionais onde concorreram 608 pessoas.
Sinal de que o desemprego continua forte e feio na Madeira, apesar das cosméticas nos números e das palavras sempre positivas dos governantes.
Em oposto aos concursos com bastante participação, há aqueles especiais com pré-requisitos, são feitos à medida, só falta exigir análises clínicas (porque a "árvore genealógica" política já é um requisito) como é o caso do mais recente exemplo do concurso para o cargo de director das comunidades, ou então dos concursos lançados às 3 da manhã onde só uma pessoa sabe que existe. Depois, tomamos conhecimento da publicação da lista de ordenação final como estes exemplos do SESARAM para vagas em áreas bastante comuns mas onde só uma pessoa concorreu:
Posto de Trabalho Área Alimentação:
Posto de Trabalho Área Motorista:
Posto de Trabalho Área Electricista:
Estou certa que as explicações vão ser que tudo está legal e seguiu os trâmites correctos e tudo é um arco-íris. Mas no fim do dia, o povo volta a comprovar que a cunha já não se faz às escondidas - é a vista de todos porque não há tempo para mais. O calendário eleitoral e o risco adjacente leva a que se jogue pelo seguro.
Descobre-se porque se é desempregada.
Descobre-se porque se é desempregada.