Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 15 de Fevereiro de 2019 11:37
Texto, título e PDFs pelo autor. Ilustração CM.
O Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública da Região Autónoma da Madeira precisa de reforma.
Um Sindicato visa defender os seus trabalhadores e não aconselhar os trabalhadores a continuamente estar numa ótica de subserviência. O que dizer de um representante sindical que “consola” um trabalhador da função pública dizendo que “deve agradecer por ter trabalho e um ordenado” e que ”é melhor estar calado”?
Há já vários anos que este dirigente sindical tem uns conselhos bizarros aos trabalhadores. À conta desses “conselhos” procura promover uma paz social pobre em que os trabalhadores saem prejudicados aconselhando-os a não reivindicarem os seus direitos e não os defendendo junto da entidade patronal. Curioso que esse aconselhamento é sempre a evitar confrontos com a entidade patronal – o Governo Regional.
À conta dessas atitudes é ver os trabalhadores a se desvincular do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública da Região Autónoma da Madeira porque já não acreditam em nada e não sabem se, em vez de defender, vão, afinal, os entalar.
Quando o vi na reunião nacional de encontro dos sindicatos, pensei cá para mim – estão a juntar-se com uma boa bisca.
E não é que tinha razão?
Então os trabalhadores da função pública recebem um pré-aviso de greve para os dias 14 e 15 de fevereiro e a criatura pede ao Instituto de Segurança Social a autorização para utilizar o auditório da Segurança Social para a realização de uma reunião com os trabalhadores? Dia 14 de fevereiro? Não era suposto ser um dia de greve?
Um Sindicato visa defender os seus trabalhadores e não aconselhar os trabalhadores a continuamente estar numa ótica de subserviência. O que dizer de um representante sindical que “consola” um trabalhador da função pública dizendo que “deve agradecer por ter trabalho e um ordenado” e que ”é melhor estar calado”?
Há já vários anos que este dirigente sindical tem uns conselhos bizarros aos trabalhadores. À conta desses “conselhos” procura promover uma paz social pobre em que os trabalhadores saem prejudicados aconselhando-os a não reivindicarem os seus direitos e não os defendendo junto da entidade patronal. Curioso que esse aconselhamento é sempre a evitar confrontos com a entidade patronal – o Governo Regional.
À conta dessas atitudes é ver os trabalhadores a se desvincular do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública da Região Autónoma da Madeira porque já não acreditam em nada e não sabem se, em vez de defender, vão, afinal, os entalar.
Quando o vi na reunião nacional de encontro dos sindicatos, pensei cá para mim – estão a juntar-se com uma boa bisca.
E não é que tinha razão?
Então os trabalhadores da função pública recebem um pré-aviso de greve para os dias 14 e 15 de fevereiro e a criatura pede ao Instituto de Segurança Social a autorização para utilizar o auditório da Segurança Social para a realização de uma reunião com os trabalhadores? Dia 14 de fevereiro? Não era suposto ser um dia de greve?
Enquanto tivermos gente desta à frente dos organismos que pressupostamente deveriam estar a defender os trabalhadores, não vamos a lado nenhum. Mas será que ninguém no retângulo nos ouve? Não têm olhos? Não percebem que por cá se vive numa democracia pobre? Contratos com este senhor é só para quinar as vossas estratégias de luta… Acordem!