O Nós Cidadonas!




E pronto, e para quem pensava que só escaqueirávamos  no Albuquerque e no Cafôfo, eis que, depois de uma noite de insónias mal dormida, apetece-nos bater no Nós Cidadãos, perdão, no Nós Cidadonas!

E porquê? Sinceramente? Porque o Nós Cidadãos parece ser apenas um Partido de gajas! A boazuda da Joana Amaral Dias faz-me nervos e por osmose a nossa Filipa Fernandes também. Que fique claro que não está em causa a idoneidade de Filipa Fernandes, mas o Nós Cidadãos Madeirense peca por ser pouco interventivo nos assuntos políticos regionais mais importantes. Um partido que se identifica como Nós Cidadãos, deve no mínimo caracterizar-se por ter uma cidadania ativa. Se o Cafôfo beija velhinhas caquéticas para ganhar votos, porque é que a Filipa Fernandes não beija velhinhos com ciática?

Devo ser o único idiota que já reparou que nem Albuquerque, nem Cafofo vão ter a maioria absoluta em 2019, e que existe ainda um enorme nicho de 17% eleitores que não se revê em nenhum destes candidatos e que esperam e desesperam por alternativas credíveis.

E quais as alternativas credíveis que temos? O Bloco de Esquerda e o PCP podiam ser alternativas, mas pela sua génese parlamentar nem sequer é expectável que queiram ser Governo. E como é público, Cafôfo - pelos erros que insiste em cometer sistematicamente - está a perder o tal eleitorado que odeia o PSD, não suporta o PS, e que não acredita na independência do CDS.

O Nós Cidadãos pode, e deve, ser uma alternativa credível, mas para isso vai ter que fazer pela vida. De pequenos e coitadinhos, terá de aparecer mais na sociedade civil com soluções e propostas que convençam o tal eleitorado que não acredita em políticos. O Nós Cidadãos tem todas as condições para se apresentar ao eleitorado com novas políticas sociais rompendo com o sistema atual de subserviência dos grupos económicos que se conhece.

Sei que isto vai cair mal no sexo fraco, mas acho que na Madeira o Nós Cidadonas precisa da ajuda de uma grande pilinha! 

"Um líder é alguém que sabe o que quer alcançar e consegue comunicá-lo"

Margaret Thatcher