Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 23 de Fevereiro de 2019 07:51
Texto e título pelo autor. Ilustrações CM
Escrevo no CM porque estou farto de viver numa terra pura onde, por azar e pura coincidência, a vida sorri aos mesmos. Família inteiras com emprego e em bons tachos na Função Pública. Empresários que fizeram fortuna e impérios à custa dos dinheiros públicos onde, uma mão lavou a outra, para empresas e políticos crescerem desmesuradamente nas suas riquezas. Estou cansado de que na minha terra não se vê ninguém de fora investir sem ter um desses chulos do PSD-M esteja por trás, escondido numa Sociedade Anónima ou com um testa de ferro, tudo muito impoluto por fora mas uma fossa séptica por dentro.
Estou farto de ver, com toda a naturalidade, os políticos a favorecerem sempre os mesmos, dando concessões, adjudicando com concursos mafiados ou por ajuste directo, criando falsas necessidades para que o GR compre o que não necessita mas que falte ao urgente e imprescindível ... como na SAÚDE. De ver áreas públicas tomadas de assalto pelos de sempre, de ver uma Madeira de pobres que vê o imobiliário da cidade na mão de meia dúzia, que negócio após negócio o dinheiro nunca esgota e que demonstra a dimensão do que se passa pelas nossas costas enquanto somos terra de gente pobre. O que dá lucro ao GR é entregue aos privados quando este tem que pagar uma dívida colossal que continua a aumentar através de um Vice-Presidente mentiroso, que já foi apanhado em directo na ALR.
Estou farto de ver, com toda a naturalidade, os políticos a favorecerem sempre os mesmos, dando concessões, adjudicando com concursos mafiados ou por ajuste directo, criando falsas necessidades para que o GR compre o que não necessita mas que falte ao urgente e imprescindível ... como na SAÚDE. De ver áreas públicas tomadas de assalto pelos de sempre, de ver uma Madeira de pobres que vê o imobiliário da cidade na mão de meia dúzia, que negócio após negócio o dinheiro nunca esgota e que demonstra a dimensão do que se passa pelas nossas costas enquanto somos terra de gente pobre. O que dá lucro ao GR é entregue aos privados quando este tem que pagar uma dívida colossal que continua a aumentar através de um Vice-Presidente mentiroso, que já foi apanhado em directo na ALR.
Quando vejo o programa da TVI e o chorrilho de justificações que vem a seguir, sei que a TVI não tem interesse nenhum em inventar e tem documentos a justificar tudo. Do outro lado tenho daqueles manfios que chegam aos cargos à sombra do poder e, não eleitos pelos colegas para desempenharem funções de forma respeitada, são desconsiderados porque não chegaram por mérito.
Sei que os concursos são predestinados, à medida, simulando várias empresas, algumas do mesmo grupo, numa lógica de que à partida podem usar as regras e leis todas mas o resultado está viciado. Da mesma maneira que muitos partidos recebem dinheiro para fazerem campanha e metem candidatos de quem oferece o dinheiro, da mesma maneira que brigam antes das eleições mas que depois de terminado o teatro, com o voto na urna, vão estabelecer coligações para ficar tudo na mesma e assim, nos negócios e na política, somos sempre os parvos na mão de aldrabões. Os que viciam as regras do jogo.
E como finaliza isto tudo? O povo vai fazendo o que pode pode, a lei e a justiça tem buracos para safar os safados e meter em problemas quem denuncia, indignado, farto de ser pobre com impostos cada vez mais sem retorno a ter que ir aos privados, os tais do jogo viciado. Nunca nada se prova mas está aí bem à vista o resultado.
A justiça não é para fazer cumprir a lei e estabelecer a ordem, a lei serve para dar trabalho aos que denunciam. Se repararem, o poder político ou económico nunca tem medo de acusações, são sempre uns coitados atingidos por cabalas, mentiras, redes e mandam para Tribunal para entreter os que se queixam com verdade, para atemorizar, para desestabilizar, para criar suspeição, porque eles têm dinheiro do povo ou sujo para gastar e fazerem entretenimento com a Justiça mas o pobre não. É a justiça dos ricos. É a justiça em função da defesa dos sujos. A Justiça que ocupa os acusadores com plena razão. A Justiça que tem advogados que ensinam como se faz a jogada suja perfeita e vêm acusar os que dizem verdade. Onde anda o Ministério Público na Madeira? E os jornalistas? Todos caídos no mesmo jogo? Tenho vergonha deste ambiente da Madeira.
A justiça não é para fazer cumprir a lei e estabelecer a ordem, a lei serve para dar trabalho aos que denunciam. Se repararem, o poder político ou económico nunca tem medo de acusações, são sempre uns coitados atingidos por cabalas, mentiras, redes e mandam para Tribunal para entreter os que se queixam com verdade, para atemorizar, para desestabilizar, para criar suspeição, porque eles têm dinheiro do povo ou sujo para gastar e fazerem entretenimento com a Justiça mas o pobre não. É a justiça dos ricos. É a justiça em função da defesa dos sujos. A Justiça que ocupa os acusadores com plena razão. A Justiça que tem advogados que ensinam como se faz a jogada suja perfeita e vêm acusar os que dizem verdade. Onde anda o Ministério Público na Madeira? E os jornalistas? Todos caídos no mesmo jogo? Tenho vergonha deste ambiente da Madeira.
As redes sociais já deram uma Primavera Árabe, por lá imagino que o poder dizia que era tudo mentira. A comunicação social queixa-se da força que perdem com as redes sociais mas e o que fazem? O que descobrem e informam se estão dependentes do dinheiro do Governo regional e são posse dos lóbis que sugam tudo? Não será que pelas redes sociais sai para o público tudo aquilo que sabemos em surdina? A verdade constatada e relatada por profissionais nas mais diversas áreas. É que por vezes parece que nas redes sociais andam só xonés. As Redes Sociais têm defeitos mas são sem dúvida a defesa dos cidadãos que vêem tudo corrompido e a falsear o destino pelas nossas costas. Mas, também sei reconhecer que há blogues tendenciosos, que defendem uma facção ou até um interesse pessoal, cada um que ganhe a credibilidade pelo que escreve, a nós cabe decidir. E, tudo isto, só acontece porque votamos de vez em quando senão o prazo de validade de alguns seria bem mais curto.
