Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 13 de Junho de 2019 16:15
Texto e título e foto enviados pelo autor. Link ao DN Carta do leitor.
Estava a folhear o DN quando vejo este texto, absorvi e fique abalado com o desespero desta mãe. Veio logo à mente um caso que se passou há uns meses atrás de um dito amigo do presidente do GR que foi bater a Quinta Vigia para falar com ele, para pedir um apartamento que tinha discutido com a esposa e saiu de casa, não é que esse senhor na semana seguinte já tinha um apartamento na Nazaré? Então onde anda os governantes desta terra que dizem que estão do lado da população? Onde está a tal social democracia? Onde esta a diretora do Instituto da Habitação? Sei de fonte segura que têm apartamentos fechados para situações urgentes, isto o que é?
Corrida contra o tempo
A minha vida, pensava eu que era ou que deveria ser igual a tantas outras, até ao dia que fui confrontada com a procuradora da casa em que resido, para abandonar a mesma alegando que havia rendas em atraso. Fiquei desorientada, pois tinha total confiança no meu ex-companheiro pois era ele que tinha a obrigação de pagar a renda e deixou de o fazer sem que eu soubesse. Eu claro pagava as despesas. Foi um choque quando me informaram da real situação em que eu e meus filhos nos encontrávamos e que iria ocorrer uma acção de despejo.
A decisão de tornar pública a minha história é por estar revoltada com o sistema de apoio que temos como cidadãos. Fui a todos os lugares possíveis para encontrarem uma solução para o meu caso, nunca desisti, e com a ajuda da minha mãe fui recebida pelas figuras públicas da Região. Era o jogo do empurra apenas com promessas sem soluções. Apenas diziam “não se preocupe porque para a rua não vão”.
Será que não??? Após uma longa e exausta caminhada fui a tribunal onde em comum acordo foi-me dado 120 dias para abandonar a casa. Com a dita certidão dirigi-me novamente ao IHM e CMF e segurança social, mais uma vez foram só feitas promessas nada mais. Com a corrida contra o tempo a chegar ao fim, de imediato transitou para o tempo limite. No dia 24-05-2019 deslocou-se à mesma residência a fim de dar cumprimento à diligência para entrega voluntária do imóvel, o agente de execução não podendo falar, como não estava em casa deixou um aviso na porta, uma notificação. Foi então que me dirigi ao seu escritório, não tendo para onde ir com meus filhos, disse que onde residia era meu único tecto. Tudo fiz e lutei para que o meu caso fosse resolvido. Só peço que até ao dia 12 de Julho ponham fim ao meu sofrimento
G.A.