Estou de Ressaca! Já não tenho idade para encher a mula de álcool no Chão da Lagoa.
E por isso não há muito para contar. Logo que lá cheguei tomei a minha primeira poncha, que foi logo à pescador, porque é de homem! E de copo na mão iniciei a ronda pelas tascas, a questionar a sorte que os tasqueiros tinham pelo homem da ASAE e o da Autoridade Tributária não estarem ali, senão ia tudo preso.
Sejamos justos. Para não exagerar estavam lá em cima mais de cem mil seres vivos. E feitas as contas, contei vinte e quatro mil, trezentos, quarenta e três pessoas para ver o Miro Freitas tentar cantar. Três mil e um, simpatizantes do PSD. Mil duzentos e quatro militantes que não pagam quotas há três anos. Um engenheiro Civil que nem tinha conhecimento da festa. Uma gaja toda sorridente que deixa prescrever impostos. Dois idiotas. Um iletrado. Um drogado. E setenta e um mil quatrocentos e quarenta e oito carrapatos perdidos de bêbados.
E derreado de tanto contar, coloquei um chapéu laranja que me ficou a matar, e tomei a minha segunda poncha.
Foi lindo de se ver! Eram sorrisos, bocas, beijos, xoxos, e foram tantas as fotos que até eu fui apanhado nas selfies. Há mais de dez anos que não se via tanta gente junta à volta dum tacho no PSD.
E para quem não é distraído verificou que, para além de toda aquela gente anónima e pindérica, estavam lá, suas Excelências, os Secretários Regionais, meia dúzia de Assessores queques, muito poucos Diretores Regionais que dizem que são PSD, mas que metem sempre férias para não vir à festa. E ainda quatro Diretores de Serviço, dos trezentos que têm cartão de militante algures numa gaveta da mesa de cabeceira.
Por falar em pindéricos, tirando o Vice que vestiu a camisola laranja, toda a gente importante veio em traje de passeio como manda a etiqueta. Todos eles sabem que a cor laranja é para a ralé!
Sorri, endireitei a minha T-shirt laranja, e tomei outra poncha, que não me caiu bem. Mas continuei pela festa. Aquilo prometia!
E mais à frente estava a surpresa da Festa! Nem o sorriso babado daquele senhor de São Vicente - que não me lembro do nome – mas que estava junto do Sr. Secretário Regional de Agricultura - conseguiu ofuscar a rainha da festa.
Guess Who?
Of course! A surpresa da festa era a barriguinha proeminente da Vânia Jesus que diga-se chamou a atenção da maioria dos convivas. Das duas três, ou é silicone no lugar errado, ou é desleixo nos hidratos de carbono, ou vem aí uma Jotinha, que se sair à mãe vai ter futuro no Partido.
Cansado, mas contente com a surpresa, tomei a última poncha, e vi-me embora.
E por isso não há muito para contar. Logo que lá cheguei tomei a minha primeira poncha, que foi logo à pescador, porque é de homem! E de copo na mão iniciei a ronda pelas tascas, a questionar a sorte que os tasqueiros tinham pelo homem da ASAE e o da Autoridade Tributária não estarem ali, senão ia tudo preso.
Sejamos justos. Para não exagerar estavam lá em cima mais de cem mil seres vivos. E feitas as contas, contei vinte e quatro mil, trezentos, quarenta e três pessoas para ver o Miro Freitas tentar cantar. Três mil e um, simpatizantes do PSD. Mil duzentos e quatro militantes que não pagam quotas há três anos. Um engenheiro Civil que nem tinha conhecimento da festa. Uma gaja toda sorridente que deixa prescrever impostos. Dois idiotas. Um iletrado. Um drogado. E setenta e um mil quatrocentos e quarenta e oito carrapatos perdidos de bêbados.
E derreado de tanto contar, coloquei um chapéu laranja que me ficou a matar, e tomei a minha segunda poncha.
Foi lindo de se ver! Eram sorrisos, bocas, beijos, xoxos, e foram tantas as fotos que até eu fui apanhado nas selfies. Há mais de dez anos que não se via tanta gente junta à volta dum tacho no PSD.
E para quem não é distraído verificou que, para além de toda aquela gente anónima e pindérica, estavam lá, suas Excelências, os Secretários Regionais, meia dúzia de Assessores queques, muito poucos Diretores Regionais que dizem que são PSD, mas que metem sempre férias para não vir à festa. E ainda quatro Diretores de Serviço, dos trezentos que têm cartão de militante algures numa gaveta da mesa de cabeceira.
Por falar em pindéricos, tirando o Vice que vestiu a camisola laranja, toda a gente importante veio em traje de passeio como manda a etiqueta. Todos eles sabem que a cor laranja é para a ralé!
Sorri, endireitei a minha T-shirt laranja, e tomei outra poncha, que não me caiu bem. Mas continuei pela festa. Aquilo prometia!
E mais à frente estava a surpresa da Festa! Nem o sorriso babado daquele senhor de São Vicente - que não me lembro do nome – mas que estava junto do Sr. Secretário Regional de Agricultura - conseguiu ofuscar a rainha da festa.
Guess Who?
Of course! A surpresa da festa era a barriguinha proeminente da Vânia Jesus que diga-se chamou a atenção da maioria dos convivas. Das duas três, ou é silicone no lugar errado, ou é desleixo nos hidratos de carbono, ou vem aí uma Jotinha, que se sair à mãe vai ter futuro no Partido.
Cansado, mas contente com a surpresa, tomei a última poncha, e vi-me embora.
“Noventa por cento dos políticos dão aos restantes 10% uma péssima reputação”
Henry Kissinger