O EMCDDA - Observatório Europeu da Droga e Toxicodependência em 2019 apresentou o seu Relatório Europeu sobre Drogas, "Tendências e Evoluções" e alertou os governos da Comunidade Europeia para o aumento do consumo de estupefacientes no espaço europeu. Segundo o referido relatório mais de 96 milhões de europeus já experimentaram drogas e quase 2 milhões submeteram-se a tratamentos.
Este aumento descontrolado do tráfego e consumo de droga no espaço europeu preocupa os respectivos governos que encetaram novas medidas no combate e consumo de drogas, nomeadamente no incremento de ações de fiscalização, combate, e captura de traficantes, coordenadas pela Europol.
No culminar das ações das autoridades europeias, em março último, e no âmbito de uma grande investigação denominada Poseidon coordenada pelo DICF - Departamento de Investigação Criminal do Funchal, foram detidas 12 pessoas, seis mulheres e seis homens, que foram presentes ao juiz de instrução e ficaram em prisão preventiva. Aquando das detenções foi apreendida a bordo de um navio de cruzeiro, cocaína suficiente para cerca de 200 mil doses individuais, que seriam para o mercado regional e nacional.
Não devemos nem podemos condenar os toxicodependentes, pois eles são as vítimas. E cada vez mais as pessoas são tentadas pelo mundo da droga e, quer queiramos, quer não, a vida e os elevados níveis de stress leva-nos a cometer erros e a engendrar nos caminhos tenebrosos da droga e do álcool. E a política é uma das atividades com maior risco para o descontrolo emocional e para a necessidade de consumo de estupefacientes.
No entanto, por mais justificações sociais que se encontre, não podemos ser permissivos e tolerantes. A sociedade é feita de regras, e uma delas, é que as pessoas em quem se confia os nossos destinos sejam donas da razão e tenham sobriedade suficiente para resolver os problemas para os quais foram eleitos.
E ainda para mais, que se reconhece que, nos nossos subsistemas de saúde existem métodos profiláticos, psiquiátricos e psicológicos no auxílio do tratamento da toxicodependência, e por isso, cabe a cada um de nós tomar a melhor decisão.
E nem a propósito, o Jornal da Madeira de hoje publicava um excelente artigo da socióloga Teresa Fernandes (Era uma vez…) da UCAD - Unidade Operacional de Intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências alertando para a importância da família e da sociedade na prevenção de comportamentos de riscos e dependência de drogas.
Isto é, a prevenção é possível e a cura é possível!
Este aumento descontrolado do tráfego e consumo de droga no espaço europeu preocupa os respectivos governos que encetaram novas medidas no combate e consumo de drogas, nomeadamente no incremento de ações de fiscalização, combate, e captura de traficantes, coordenadas pela Europol.
No culminar das ações das autoridades europeias, em março último, e no âmbito de uma grande investigação denominada Poseidon coordenada pelo DICF - Departamento de Investigação Criminal do Funchal, foram detidas 12 pessoas, seis mulheres e seis homens, que foram presentes ao juiz de instrução e ficaram em prisão preventiva. Aquando das detenções foi apreendida a bordo de um navio de cruzeiro, cocaína suficiente para cerca de 200 mil doses individuais, que seriam para o mercado regional e nacional.
Não devemos nem podemos condenar os toxicodependentes, pois eles são as vítimas. E cada vez mais as pessoas são tentadas pelo mundo da droga e, quer queiramos, quer não, a vida e os elevados níveis de stress leva-nos a cometer erros e a engendrar nos caminhos tenebrosos da droga e do álcool. E a política é uma das atividades com maior risco para o descontrolo emocional e para a necessidade de consumo de estupefacientes.
No entanto, por mais justificações sociais que se encontre, não podemos ser permissivos e tolerantes. A sociedade é feita de regras, e uma delas, é que as pessoas em quem se confia os nossos destinos sejam donas da razão e tenham sobriedade suficiente para resolver os problemas para os quais foram eleitos.
E ainda para mais, que se reconhece que, nos nossos subsistemas de saúde existem métodos profiláticos, psiquiátricos e psicológicos no auxílio do tratamento da toxicodependência, e por isso, cabe a cada um de nós tomar a melhor decisão.
E nem a propósito, o Jornal da Madeira de hoje publicava um excelente artigo da socióloga Teresa Fernandes (Era uma vez…) da UCAD - Unidade Operacional de Intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências alertando para a importância da família e da sociedade na prevenção de comportamentos de riscos e dependência de drogas.
Isto é, a prevenção é possível e a cura é possível!
"As drogas deram-me asas para voar, mas depois tiraram-me o céu"
John Lennon