CDS ... hello good-bye


Estamos na fase da novidade e da exploração do que é este mundo novo da Coligação. Enquanto uns congeminam outros sabem o plano da maldade. Ouço por aí dizer que parece que o PSD está de boa fé e o CDS não parece porque, apesar da Coligação, se as nuvens negras surgirem pelas cabeças interesseiras dos beneficiários do poder no CDS tudo se pode complicar para o PSD. Afinal o cidadão comum nota mas, também os militantes do PSD, de que o seu querido parceiro é uma meretriz que vai com todos, capaz de esbracejar de alegria pessoal em sede do partido que se afunda. Portanto, o que se puder oferecer a cada um compra o todo.

É um facto que uma decisão pessoal de qualquer investido da condição de deputado pode alterar o escrito no acordo em papel. Tentaram elaborar até as instruções de como cada partido deve actuar na democracia, ora aqui começa a hecatombe do CDS. A cumprir, significa que, como se tem dito há muito antes das eleições, votar PSD ou CDS conduz ao mesmo resultado. O CDS até aqui poderia negar para "roubar" votos aos incautos contra o poder e se com isso ainda obtém péssimos resultados nem queiram saber daqui para a frente. Só o PSD ganha.

O PSD sabe que já não convence a 60% dos eleitores, por mais narrativas e festejos estúpidos, estes tentarão compensar absorvendo o CDS. Hoje o DN vem com simulações de sucesso. São diluições em perca, porque o CDS desaparecendo o PSD não tem mais ninguém para se coligar e, se repetir a dose usando o CDS para fazer número só está, mais uma vez, a adiar o inevitável. Que outra jogada existe para além desta? Absorver a JPP? Penso que muito mais, como até aqui, levar um mandato a comprar cada vez mais pessoas com as suas necessidades.

A Direita na Madeira está agoniando em morte lenta.
Só há uma maneira de resolver isto, mudando tudo para o oposto e se dedicar ao povo. Mas quem se lambuza consegue partilhar e honrar a verdadeira missão da política?

Os discípulos jornaleiros, os assessores de imprensa e os deontológicos da comunicação social, continuam a iludir toda gente e a si mesmos. São um belo contributo para ficar como todos gostam, a alimentar ambições mas, não no interesse dos partidos e dos eleitores.