Por vezes, planificar mata. |
Raramente toma-se uma decisão bem informada pois não se conhece todos os dados nem se tem a certeza da veracidade dos dados que se detém. Nunca se tem tempo para colectar dados e aferir a sua fidedignidade. Por vezes, tomam-se decisões simplesmente para evitar a alternativa. O que me leva falar de manter os actuais dirigentes da Administração Pública.
Se forem mantidos, é certo que a tutela será por eles manietada. Também muitas vezes, como na Guerra, é muito melhor tomar uma decisão errada do que não decidir. O que é certo, é que quem não erra não aprende. Muitas vezes, conseguem-se corrigir os erros. Conto a seguinte história.
Houve uma secretária regional que foi nomeada para uma pasta que não dominava. Era trabalhadora e informava-se. Não demorou muito a descobrir certas situações lesivas para a população, e começou a preparar mudanças. Obviamente, os corruptos mexeram-se e ao final de poucos meses foi transferida para outra secretaria regional.
O erro: as mudanças deviam ter sido repentinas e desconhecidas pelos dirigentes em funções. Como a Prada fez com a ARM, mudou sem dar cavaco a ninguém ... e quando Albuquerque soube, já nada havia a fazer.
A moral da história é que os funcionários e dirigentes que nela confiaram tiveram um mau destino, havendo até um caso de uma dirigente que acabou no desemprego por acreditar na Mudança que a secretária regional queria implementar.
Sábado, 12 de Outubro de 2019 09:55