Quem é extremista, populista e radical? É tudo igual!


A política hoje em dia é a arte de parecer e não ser. Todos! Há a crença de que se dizem a verdade não recebem votos.

Nos governos existe a vontade de distrair o povo, sobretudo os eleitores, empolando pequenas acções de melhoria da qualidade de vida para logo a seguir subtrair de novo de forma dissimulada. Não se pode prescindir da classe média trabalhadora, dando-lhe verdadeira vida e independência porque depois faltaria o dinheiro ao compadrio, aqui e na República.

Quando falam de boca cheia em baixa de impostos, falam de "amendoins", seguindo o exemplo das baixas dos combustíveis, descem ínfimas décimas de cêntimo para subir aos cêntimos e depois, passamos semanas a descer ínfimos de cêntimo para parecer uma grande coisa mas o valor aumenta gradualmente. Quando pegamos nos gráficos, no valor de antes e depois de um certo período, fica tudo dito. Dizem que é para castigar os combustíveis que fazem mal ao ambiente, concordo, e como é que a classe média pode participar mudando de carro por combustão para um eléctrico quando não tem dinheiro? Ele vai todo, no caso da Madeira, para o dobro do IRS dos Açores, custo de vida mais caro à conta do Sousa, tarifas aéreas para financiar a TAP com dois governos a se atirarem culpas.

Se o ambiente é importante para todos, precisamos de mudar para sobreviver e deixar um planta Terra às gerações vindouras, acaso governos e produtores de automóveis dão alguma coisa de si ou o esforço deve ser feito só pelos compradores? Quando ainda não é uma tecnologia madura, mudar as baterias é um rombo impensável nos orçamentos familiares quando chegar a altura. Um carro eléctrico a prestações (por norma mais caras) associado a esta situação das baterias torna impossível aderir à maioria e é dela que precisamos para mudar alguma coisa. É para produzir mais lixo ou para comprar outra vez novos carros para ser às prestações? Então é aqui que usam a necessidade de mudança para provocar mais consumo através de uma obsolescência programada colmatada pelo financiamento. Há financiamento para baterias? Neste aspecto creio piamente no hidrogénio mas parece segunda opção e não sei porquê. Mesmo que seja mais caro, é mais fácil de se pagar às prestações do que ter uma caixa de pandora mais à frente.

Mas, não me quero alargar particularizando. O que quero sim, sem segundas intenções, é experimentar o Correio da Madeira. Anda por aí uma sondagem que pergunta se devem fechar, não devem, se querem ser diferentes. Há muito para se debater ao estilo aberto do CM. Acho que cada vez mais, sobretudo depois das eleições e vencidas as mentiras, que as pessoas começam a perceber claramente o que aqui se passa. Derrotar o medo sem rosto da mesma maneira como os nossos espertalhões da política implementam uma cercadura do silêncio na população que vive com medo de tudo, de perder o ganha pão e sua vida com assédios morais.

O CM deve ser eclético, para quem quiser participar claro, da extrema-esquerda à extrema-direita, sem pruridos, porque a proibição ou ignorar ainda lhes dá mais força. Se os moderados se radicalizam então é o fim da picada. Apesar dos populismos, eles chegam lá a dizer verdades e depois mudam, tal como o Albuquerque que mente, oferece e promete tudo para chegar ao poder. Qual a diferença, eles mentem mas são moderados, eles roubam mas fazem, mas que raio de coisa é esta que para praticar o bem tem que vir a maldade associada? E porque é que os outros são radicais?

Porque é que os moderados não retiram a razão aos discursos assertivos de engodo dos extremistas e estão ao lado da classe média em vez dos parvalhões dos DDTs? Porque são iguais com outro verniz! Escutem tudo e digam o que não diriam:



Agradeço a publicação se for o caso.

Enviado por Denúncia Anónima 
Quita-feira, 31 de Outubro de 2019 12:49
Texto, título e link do vídeo enviado pelo autor. Ilustração do vídeo pelo CM.