O caso dos inertes já dá água pelas barbas e depois da habitual presunção de inocência ao estilo que ou te calas ou tens um processo por difamação em tribunal, o DN vai fazendo render o peixe e, como a AFA responde, o DN vai sacando coelhos da cartola. Depois de rebentar a bronca, houve as justificações de legalidade com interpretações do caderno de encargos. A seguir soubemos que o Ministério Público mexeu-se e agora dos camiões, pedras e autorizações trocadas por miúdos. Para quem "mentia descaradamente", o Diário tem a carne toda para o assador e a AFA só dá conversa e leva a pedra. Lá se foi a esmolinha para o banquete mas, não dos funcionários das obras, do plim plim na conta.
E não é que as autoridades até se portaram bem e até, em parte, os serviços do Governo Regional transpuseram bem para o papel o que está na lei ... o problema foi fiscalizar, quem toca no menino? Se existe a expressão "é expressamente proibida a extracção de inertes na costa", Albuquerque, primeiramente também tinha a regra "é expressamente proibido chatear o senhor Avelino", até que acordou nas suas 7 quintas e percebeu que era o comunicador mór e tinha que dizer algo ... se estatelar ... mandando fiscalizar, tem piada, era preciso o presidente ordenar. Como em tribunal vão pelas provas, se calhar o truque foi esse, tudo legal no papel mas não para cumprir e muito menos fiscalizar.
O Amílcar vai entrar em grande na ARM dona da obra, depois do fim de mandato a apanhar nas orelhas pelo túnel falso, a onda continua agora a começar o novo mandato ... ainda não se pode dizer isto, já saiu o nome no JORAM?
E o material que viajou da Tabua para os Socorridos, e que britaram, como é? Em brita não devolve, vai furtar a outra praia pela calada ou pelo Calado? Mas que caldinho. Ia tudo tão bem depois do Ajuste Directo. Foi uma saída em grande da Nélia Sousa, e tem culpa ou mandaram-na? Sabemos como é mas, agora aprende que em Tribunal, se lá chegar, conta quem assina e não o "chefe" que manda de boca. A conta são 200 camiões e o castigo se acontecer ...
A despesa que a AFA teve a transportar era mesmo para deixar os inertes lá ... na praia. Brincamos. Portanto saca pedra de borla e vende tetrápodes, a natureza não vive sem eles, desde sempre foi com pedra!
O que eu acho é que precisamos cada vez mais de praias, bonzinho era dunas, é que se o mar vai subir era de matá-lo na praia em vez de andar a galgar para terra ou subir ribeira, a nova moda da Madeira Nova. Mas se isso acontecer é bom para facturar serviços e mais obras, como nas ribeiras do Funchal, uma mina no desassoreamento. Plim Plim.
Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019 06:31
Texto, título e recortes enviados pelo autor.
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