Lembram-se do Dumbo? Não? O Dumbo era um pequeno elefante das nossas histórias de infância que possuía umas orelhas muito grandes que lhe permitia, imagine-se, voar utilizando-as como asas.
E por falar em elefantes que voam, ontem o Miguel assumiu em público que era um elefante porque segundo ele "os bons políticos para sobreviverem têm de ter as características do elefante: pele grossa, boa memória - como eu tenho e o elefante também tem - e nariz inquisitivo para perspetivar, com a devida antecedência, as facadas que sempre acontecem na política, sobretudo as facadas nas costas” .
Surpreendidos?
Não vejo porquê. É sabido que os elefantes têm a pele grossa, uma boa memória e uma tromba muito parecida com um tubo de aspirador, portanto a analogia até foi bem conseguida. Grosso já sabíamos que era, a memória é que parece curta. Afinal quem puxou o tapete a Jardim?
E porquê um elefante e não um papa-formigas? Porque, primeiro muito dificilmente o Miguel aceitaria ser um vulgar e minúsculo animal, e segundo porque a analogia serviu para mandar umas papaias para uma imaginária e perigosa oposição interna do PSD, não estivesse ele em terras de Câmara de Lobos.
E de repente, e não sei porquê, mas tive a sensação que estalou o verniz no PSD dos Betinhos. Vamos lá ver que os meninos Queques da cidade acham que os Vilhões do campo - onde o PSD ganhou quase tudo - é que são os traidores.
Definitivamente perdi a pachorra para este PSD!
E para terminar, e para quem não sabe, o nome Dumbo provem do termo inglês “Dumb” que significa estúpido.
“O indivíduo que concorda com tudo o que você diz ou é um imbecil ou está se preparando para te passar a perna.”
Kin Hubbard