A Madeira é uma terra única, não só pelas suas mais valias naturais e temperaturas amenas, como também pelo seu panorama político. Um lugar na Europa onde foram eleitos democraticamente maçons disfarçados de sociais democratas que resvalaram para um estilo de ditadura estilo mira.
Entre as muitas peculiaridades deste manicómio atlântico, parece que um dos requisitos para se ser um político de “sucesso” nesta terra é ter, pelo menos um transtorno de personalidade. Não é raro os cargos de topo serem atribuídos de forma directamente proporcional as comorbilidades destes. Logo, quanto mais demente, melhor o tacho. Temos um pouco de tudo neste barco sem rumo, desde narcisistas com complexo de Napoleão, a personalidades histriónicas na Assembleia Regional, mas não só. As borderlines e também alguns antissociais que ninguém gosta, nem sequer vota neles mas que “miraculosamente” estão sempre agarrados a mama do erário público. Também temos uns codependentes que apesar de usados e abusados pelos seus partidos durante décadas, agem como lacaios a espera que os seus abusadores, geralmente com traços narcisistas, um dia vejam todos os sacrifícios que fizeram em prol do seu partido. Esse dia não chegará para a maioria.
Entre as muitas peculiaridades deste manicómio atlântico, parece que um dos requisitos para se ser um político de “sucesso” nesta terra é ter, pelo menos um transtorno de personalidade. Não é raro os cargos de topo serem atribuídos de forma directamente proporcional as comorbilidades destes. Logo, quanto mais demente, melhor o tacho. Temos um pouco de tudo neste barco sem rumo, desde narcisistas com complexo de Napoleão, a personalidades histriónicas na Assembleia Regional, mas não só. As borderlines e também alguns antissociais que ninguém gosta, nem sequer vota neles mas que “miraculosamente” estão sempre agarrados a mama do erário público. Também temos uns codependentes que apesar de usados e abusados pelos seus partidos durante décadas, agem como lacaios a espera que os seus abusadores, geralmente com traços narcisistas, um dia vejam todos os sacrifícios que fizeram em prol do seu partido. Esse dia não chegará para a maioria.
Outro fenómeno transversal aos 3 principais partidos regionais é a canibalização do capital humano quer dentro dos próprios partidos como na função pública. Assistimos a ascensão de pessoas cujas habilitações não se adequam as funções para as quais foram nomeadas, que não possuem as características intelectuais e morais inerentes a um bom líder, nem o carisma necessário. Muitos destes indivíduos nem sequer tem um percurso de relevo dentro dos seus próprios partidos. Vide o JORAM, está repleto de exemplos de paraquedistas.
Tal como muitos madeirenses que, embora nunca tenham nutrido empatia pelo partido socialista, nem pelos seus intervenientes, nem ideologia, votei em quem julguei ser a alternativa com maior probabilidade de vencer, de proceder a mudança do atual paradigma da política regional e restabelecer alguma equidade social. Infelizmente vejo as minhas expectativas serem defraudadas diariamente. Quando oiço os debates da Assembleia Regional, sobretudo da oposição, a tal que se gaba do seu famigerado "melhor resultado de sempre”, concluo que as suas ideias avulsas não se têm traduzido em quaisquer efeitos práticos ou benefícios para a população em geral. Falta uma liderança incisiva e a vontade genuína de trabalhar para a população. Parece que fazem menos, com mais… É obra! Ou será estratégia para manter o status quo com teatrinhos? Será que estes partidos não estão todos minados pelos aventais?
Finalizo com uma sugestão: adicionar Fluoxetina ou outro medicamento análogo a rede de água pública porque isto transformou-se numa gaiola de loucos. Não apenas aos políticos e empresários regionais, mas também para quem vota e compactua com esta loucura generalizada.
Segunda-feira, 20 de Janeiro 2020 17:54
Texto e título enviados pelo autor. Ilustração CM.