Rui Barreto é o exemplo do tão baixo que a política bateu. E não é que depois de passar anos na oposição a bater no PSD e nos “Job for boys” faz exatamente o mesmo do que anteriormente condenou no PSD. Trafulha!
Para quem não sabe, Rui Barreto, o novel Secretário de Economia foi empregado da EEM e promotor da TelexFree e neste momento é o senhor que gere a economia da Região. Só para se ter a noção do que estamos a falar, no seu curriculum pessoal conta com meia dúzia de empresas falidas, isto é, das empresas que criou nenhuma sobreviveu.
Rui Barreto é o mais puro exemplo de alguém que deve o seu sucesso pessoal à politica, ou seja, lá falar o rapazinho sabe, fazer é que é mais difícil.
Rui Barreto, como Secretário Regional de Economia está a fazer exatamente o que os senhores do poder do PSD fazem. Nomeia e promove os conhecidos e amigos e até já sabe os truques todos.
Primeiro nomeia-se em regime de substituição um licenciado em “Ciências da Cultura” (não faço ideia o que é) para a figurinha ganhar experiência durante um ano. A 21 de fevereiro de 2020 lança-se então o concurso para o cargo de Diretor de Serviços onde se exige a licenciatura em “Ciências da Cultura” e experiência anterior no cargo, ou seja, a probabilidade de haver outro concorrente com licenciatura em “Ciências da Cultura” com experiência anterior é inferior à probabilidade de sair o Euromilhões, ou seja, um para 140 milhões.
Este é o “modus operandis” que o PSD adotou durante os 40 anos que governou para nomear os amigos e que o sonso do Rui Barreto está usar com a consciência tranquila. Para que se saiba as Direções de Serviços na Função Publica são cargos puramente técnicos, em que o nomeado deve ter formação e perceber da área, mas na prática, em todos os concursos limita-se logo o número de concorrentes exigindo uma licenciatura que na maior parte das vezes não tem nada ver com as funções a exercer.
A isto meu caro Rui Barreto chama-se tacho. Percebeste?
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 22 de Fevereiro 2020 13:57
Texto e título enviados pelo autor. Ilustração CM.
Recordando a economia de direita: O Jardim da Telexfree
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