A 19 de Julho de 1974, o CDS fazia a sua Declaração de Princípios, em Lisboa, sob as mais variadas facetas da vida nacional. Diziam e pretendiam eles "um Governo centrista com sentido do equilíbrio dinâmico independente do poder económico e das pressões estrangeiras".
Para aumentar ainda mais o ridículo do CDS na Madeira, ainda disseram que queriam "um Governo com estadistas, que, pela honestidade, capacidade e espírito de diálogo interprete autenticamente o mandato político que o voto popular lhe confira, sinceramente aberto ao controlo e fiscalização dos seus actos pelos restantes órgãos da soberania e pela opinião pública." ... dá-lhes um tachinho que já lhes passa.
Eu não quero que isto seja um texto humorístico mas cá vai ... "Defendemos uma política que em vez de conduzir à proletarização de todos os cidadãos, faça de cada trabalhador também um proprietário."
Peço encarecidamente que não se borrem a rir ainda, preciso que tenham tino no texto ... esta vai ser difícil ... "Defendemos um sentido comunitário que permita entender a vida económica, não como um fim em si, em torno do qual gire toda a sociedade, mas como um meio, ao serviço do homem, que permita o trabalho, a expansão da personalidade a solidariedade no progresso social e o acesso generalizado e individual à propriedade."
"3 O C.D.S. representa, também, todos os portugueses que defendem uma nova concepção da iniciativa privada, com base no aprofundamento da solidariedade nacional e da fraternidade social.
3.1 A nova concepção da iniciativa privada que pretendemos é a de uma iniciativa alargada a todos os cidadãos. Não aceitamos que o poder de iniciativa possa apenas pertencer ao Estado porque o Estado não é, como entidade, necessariamente melhor, nem mais talentoso, nem mais imaginativo, que a soma dos seus agentes, e estes são portugueses como os restantes.
Não aceitamos que os particulares que já são proprietários ou detentores do capital, designadamente os grandes grupos económicos, monopolizem a capacidade de iniciativa em qualquer sector da vida social.
Não aceitamos que as responsabilidades dos corpos intermédios – no âmbito da família, do ensino privado, da administração pública e da economia – sejam anuladas ou sequer iludidas por falta de estímulo ou de protecção.
Não aceitamos que os trabalhadores, que todos os portugueses não tenham possibilidades de exprimir e exercitar a sua coragem, o seu talento, a sua imaginação, por falta de liberdade real de iniciativa. Pretendemos, sim, uma iniciativa privada responsável e entendida na sua função social, ao serviço de todos e não como privilégio de alguns."
Termino com um recorte do JM e para bom entendedor a imagem basta ... A Madeira é sempre dos mesmos, nunca vai inovar oo melhorar o poder de compra dos madeirenses. O senhor Rui Barreto foi eleito pelos madeirenses ou por classes profissionais? Sabemos que é uma marioneta dos segundos, sem dúvida.
Link da Notícia |
Declaração de Princípios
Quinta-feira, 21 de Novembro de 2019 16:49
Todos os elementos enviados pelo Autor.