Farpaccio

'Farpaccio' é um prato feito com novidades no mundo dos media, a ser servido como aperitivo sempre que houver fome de mundo, neste canto nem sempre aberto a tendências.

Abrimos o apetite com  a iniciativa de um grupo de associações, empresas de tecnologia e uma universidade que anunciaram nesta segunda-feira a criação de um fundo de pesquisa para "avançar na alfabetização mediática", ajudar o público a distinguir notícias falsas e aumentar a confiança no jornalismo.

Liderado pelo Facebook, o programa News Integrity Initiative reúne 25 organizações, terá investimento 14 milhões de dólares e será dirigido pela escola de jornalismo da Universidade Pública de Nova York.
Também participam a Fundação Ford, Mozilla, o especialista em start-ups Betaworks, Fundação John S. and James L. Knight, a empresa tecnológica AppNexus, a Fundação Tow e o fundo filantrópico Craig Newmark.

Uma iniciativa que coincide com uma polémica ofensiva do Governo da Alemanha  que aprovou uma lei destinada a penalizar os comentários de ódio e as falsas notícias publicadas nas redes sociais, impondo penas que podem chegar aos 50 milhões de euros.
"Tal como na rua, não há lugar para o incitamento criminoso nas redes sociais", explicou o ministro da Justiça alemão, Heiko Maas, acrescentando que as empresas que disponibilizam as plataformas 'online' são responsáveis por remover o conteúdo de ódio.
O ministro disse, citado pela AP, que as medidas de combate ao discurso do ódio e às chamadas 'notícias falsas' vão ter, em última análise, de ser tomadas ao nível europeu para serem eficazes.

A lei precisa ainda de aprovação parlamentar para entrar em vigor mas levanta desde já várias questões, dado o aparente conflito com a liberdade de expressão.

"O modo mais eficaz de seres útil à tua pátria é educares o teu filho".