Golfe puro

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O Golf é um desporto puro, com praticantes puros, onde normalmente uns gajos com "puros" na boca conspurcam com as suas negociatas o green. Gente que a coberto do desporto puro, com praticantes puros, realizam eventos para reunir a máquina do sistema com "puros" na boca. É menos evidente do que o Extreme Sailings Séries e tem praticantes na Madeira para serem apoiados. A piada é que as instituições puras, com praticantes puros, sempre arranjam um chefe com "puro" na boca como garantia de financiamento e estes não se fazem rogados porque é da influência, em tudo e mais alguma coisa, que nasce a sua possibilidade de não ser marginalizado e eleito. Em compensação, o desporto passa a ser do sistema. Por isso dão-se situações de gente que sempre amou aquele desporto desde pequenino, alguns são coleccionadores de desportos nada conexos, só o interesse de ser influente. Por sorte não dão pontapé na bola de golfe. O desporto puro, de praticantes puros, muitas vezes foi financiado por concursos "puros" onde o vencedor deixava uma margem ao de "puro" na boca para financiar o desporto, uma ilegalidade pura, um pecado perdoado por uma justa causa. Assim, um desporto caro e ostensivo se mantém em terra pobre, se um dia falta o "puro" cai como o sustentável Rally Vinho Madeira. Daqui se conclui que vai tremenda ostentação nesta terra, sem economia para tantos fetiches, de tantas áreas escolhidas como palco político e não por amor ao desporto. Em vez de sustentáveis, tornam-se dependentes dos "puros" tal como se dá caridade aos pobres e não a cana para pescar. Dependência é o interesse dos que sempre amaram o desporto, na óptica do abusador. Quando o "puro" quer mesmo brilhar, o governo auxilia, oxalá que ninguém se magoe porque o hospital não tem tantos interessados em financiá-lo nem "puros". O desporto precisa de outra "política", desfrute do ar puro que o golfe propicia.