1 - O Miguel Albuquerque encheu o governo de jornalistas como assessores, para controlar a comunicação social. De certa maneira resultou porque a dita cuja na campanha eleitoral foi uma vergonha. O problema foi/é o eleitorado não ser burro.
2 - Estes assessores ficam agradecidos e seguros no "taxinho" (tacho e respectiva taxa), muito diferente de estar num órgão decente a ser perseguido por cancelamentos de publicidades e assinaturas se fizerem jornalismo sério. Os assessores que tinham carteira profissional e com código deontológico vendem-se e passam a bajuladores de lápis azul na comunicação social, ou seja, matam a sua própria profissão.
3 - Para controlar ainda mais, Albuquerque diz que manda ele na comunicação do Governo desde a Quinta Vigia, passa um atestado de incompetência a todos estes assessores de imprensa do GR mandando vir um "superintendente", logo polícia política, que vai dizer o que deve ou não sair. Não numa perspectiva de informação mas de permanente campanha eleitoral de bajulação a um Governo que não governa nem tem capacidade para isso ... "vocês não piam se ele não mandar".
4 - Eu já não quero perceber porra nenhuma disto, caramba ... constrói-se um tremendo encargo para o erário público, esta gente ganha entre 2000 a 4000€ e são imensos, depois retira-se a idoneidade na praça e qualquer capacidade de exercer a assessoria? Estão desacreditados, o PSD Madeira usou o erário público para silenciar jornalistas e estes recolhem a cabeça para dentro dos ombros e conseguem viver sem honra mas com um chorudo vencimento.
5 - Nós temos 6 camadas de informação a que soma mais uma. Onde está a realidade e onde começa a ficção? Temos o que a cabeça do secretário produz, passa ao assessor de imprensa da secretaria que reporta ao coordenador dos assessores que foi designado na sexta-feira, sobe ao assessor de imprensa da Quinta Vigia que entrega à empresa de comunicação do Cunha Vaz, que parece que fica na Quinta Vigia, para entregar ao Presidente para dar despacho, que sim está de acordo ... e todos eles cagam uma sentença, pode chegar ao fim sem ser nada do que começou na cabeça do secretário. Depois, se ainda houver jornalistas decentes nos órgãos de informação, que façam contraditório e se for uma notícia e não um comunicado passado na integra, ainda há mais um jeitinho.
6 - Quando Albuquerque falar de Povo Superior para ganhar votos perguntem porque faz isto? E também, o porquê de uma empresa de comunicação de Lisboa com tanta gente cá?
Porque vai consultar a Lisboa se os serviços de Saúde são óptimos, é para não se saber cá que não é bom da cabeça? Então a capital não é o mal de todas as coisas?!
O jornal é uma tenda na qual se vendem ao público as palavras da cor que se deseja."
Honoré de Balzac