As alterações climáticas previstas basicamente declaram que a Madeira vai ficar com o clima das Canárias ou Porto Santo. Isto significa:
- A Madeira vai deixar de ser verde.
- As levadas vão ficar inoperacionais quer por falta de água quer por maior numero de escorregamentos (devido à diminuição de água no solo que levará à perda de coesividade. Como a areia).
- Menos precipitação não quer dizer menos nuvens.
Um destino familiar não pode de maneira nenhuma ter problemas nas deslocações. Quem tem filhos pequenos sabe a chatice que é ter que esperar com eles. Logo, o aeroporto tem que estar sempre operacional.
O turista quer ir à praia com os filhos. Nesse caso, ou fica no hotel caso tenha piscina, ou terá que ir de carro: o que é uma chatice para quem tem menores à guarda. Chegando à praia, vai ter estacionamento próximo? Nem para os daqui tem ...
A sazonalidade: os hotéis fecham no Inverno. O que é que as pessoas vão fazer? A esmagadora maioria dos empregos é para trabalhadores indiferenciados (recepcionista, limpeza, bar-tender, ...) que ganham pouco mais do que o salário mínimo.
Outra coisa que as pessoas não estão a interiorizar é que vamos deixar de produzir produtos alimentares. Isso significa desemprego e aumento de custo dos alimentos.
O custo da água vai aumentar.
A diminuição da água disponível poderá inviabilizar os investimentos em energias renováveis.
E, a preocupação de Albuquerque de hoje (e sempre) é arranjar mais um tacho para um Renovadinho, queimar algum bem-visto pela população, escolher um fato para a foto e saber que larachas há de dizer no come-e-bebes.