Conselhos a denunciantes e comentadores


Começo por dizer que não aconselho ninguém a abertamente criticar os Renovadinhos. Utilizem sempre o anonimato. Os/as Renovadinhos/as são péssimos/as; são a cruz (no sentido de tortura) desta terra; são os dejectos do Demónio. Até o Demónio sente Vergonha de ter semelhantes aliados.

No entanto acrescento se se já está na lista "negra" dos Renovadinhos, já nada há a perder. Depois de se entrar nessa lista, não há outra saída que não os destruir, antes que eles nos destruam.

O jogo dos Renovadinhos a nível de perseguição profissional e familiar, regra geral é de espera: espera que o perseguido faça erros, e também lança armadilhas (cujo início é sempre a oferta de uma vantagem). Por isso calma, muita calma, em todos os assuntos... e muito anonimato.

Sabe-se que se está na lista negra quando, por razões profissionais ou associativas, nos é impingido (pois racionalmente percebemos que alguém poderia planear essa relação) um colega que diz mal dos Renovadinhos e no entanto faz o seu jogo:
  1. defende que não se deve contar a ninguém as ilegalidades, nem mesmo anonimamente;
  2. tenta fazer com que comprovemos que fomos nós que denunciamos ou comentamos;
  3. conta-nos histórias de ilegalidades que não conseguimos comprovar. Mais tarde descobrimos que as histórias estão amputadas, e que os pormenores nos levariam a decidir de forma inversa;
  4. mostra-nos coisas eticamente reprováveis, inclusive fotos íntimas dos inimigos (para que nós próprios destruamos a nossa imagem pública);
  5. dá-nos esperança que os Renovadinhos irão cair sem a nossa intervenção;
  6. transmite as ameaças ao nosso emprego... para que estejamos num estado constante de ansiedade que é: a) Comoção aflitiva do espírito que receia que uma coisa suceda ou não. b) Sofrimento de quem espera o que é certo vir; impaciência. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa;
  7. está sempre no binómio: "as coisas vão ser sempre assim" e "quem se vende é que se está bem";
  8. e mais importante, critica algumas das denúncias e comentários que fizemos... e é aí que o utilizamos: ele, na verdade, está a indicar os comentários ou denúncias que mais prejudicam os Renovadinhos. Obviamente, temos que o deixar ganhar algumas vezes. (confesso que durante um ano meio foi ele que me deu ideias sobre o que fazer... ao mostrar o contrário dos interesses dos Renovadinhos).
Lembra-te (denunciante ou comentador), os lacaios dos Renovadinhos estão a te estudar e estão à procura do argumento que te faça desistir de tua luta. Os lacaios são tão ambiciosos e cegos que não percebem que depois de te fazerem desistir, são dispensáveis ... têm que ser dispensados para não lhes pagar o prometido. Ninguém gosta de traidores. Já Júlio César dizia: "Amo a traição, mas odeio traidores" ... por isso quase todos os traidores tiveram um fim triste.


Conselhos quanto ao texto:
  1. o texto deve ter no máximo 4 ou 5 parágrafos. As pessoas não têm paciência para ler textos compridos ... especialmente se forem comentários.
  2. a estrutura deve ser: sujeito, verbo, acusação.
  3. o único parágrafo perfeito deve ser o primeiro: o de enquadramento da situação, pelo que tendencialmente é longo.
  4. os restantes parágrafos devem ser concisos, pelo que devem perder exactidão.
  5. coisas que dizemos em privado não devem fazer parte do texto, pois nos identificam.
  6. o texto deve ter paradoxos, piadas e acusações fortes como: burrice, traição, corrupção, má-fé. Nestas frases podem se utilizar uns quantos adjectivos visuais.
Conselhos quanto à interpretação dos comentários ao texto:
  1. não leiam, nem respondam. Ler ou responder só serve para suscitar a vossa ira;
  2. quem concorda, regra geral, nada diz nem nada apõe;
  3. Haverão respostas que serão completas mentiras e imbecilidades de tal ordem que são insultos à inteligência; 
  4. os Renovadinhos irão insultá-los. Tentem entender isso como os efeitos de vossa vitória argumentativa, pois quem não consegue contra-argumentar (nem com mentiras e imbecibilidades) recorre ao insulto.
  5. Haverá quem tente desviar o assunto para uma luta de faces da mesma moeda: Albuquerque-Cafofo, ou outro tema qualquer para distrair do conteúdo de vosso texto;
  6. o numero de "likes" e apoio é inversamente proporcional à força de vossa argumentação e à importância de vosso texto, tal como descrito no texto de Miguel Esteves Cardoso:
"Na Europa, cada manifestação "do orgulho Gay" contou, em média, com 100.000 pessoas. Cada manifestação Contra a Corrupção teve, em média, cerca de 2.500 pessoas! Estatisticamente, fica provado que há mais gente a "lutar pelo direito de levar no rabo" do que a "lutar para não ser enrabado".

Também vimos o mesmo nos coletes amarelo e os cães de Câmara de Lobos. Nos coletes amarelos, aqui no Funchal apareceram 3 ou 4 pessoas, mas uns meses mais tarde o caso dos cães acorrentados juntaram mais de 50, e o orgulho gay talvez juntasse 100.

Em qualquer situação contem sempre com o seguinte: as pessoas valorizam mais o medo que o seu próprio interesse pessoal, e o interesse de todos os cidadãos regionais. Sei que para vocês, denunciantes e/ou comentadores, será complicado compreender, pois a coragem faz parte de vosso ser; é tão natural em vocês que não a vêem.

Como é meu apanágio conto uma história:

"Boa parte dos doutorados de uma área cientifica da Universidade da Madeira tem contratos anuais, e não têm garantia de renovação pois esses contratos são feitos ao abrigo de projectos. Outros  doutorados trabalham de borla durante, pelo menos, parte do ano.

Abriu um concurso para um doutorado nessa área na UMa. Uns não se candidataram alegando que o concurso estava "encomendado". Outros não se candidataram pois "tinham medo de perseguição". Conclusão: só houve um candidato a um contrato de trabalho de 3 anos. É com estes concidadãos que convivemos.

Enviado por Denúncia Anónima 

Segunda-feira, 13 de Janeiro 2020 21:04
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Estes texto foi nos enviado por um autor por Denúncia Anónima, não é da Plataforma CM, no entanto, subscrevemos na integra as instruções. Parabéns a quem o escreveu. O Correio da Madeira tem também esta missão. Quando algo de singular acontece, costumamos colocar a "Le chat des partisans" da resistência francesa: