JM ao serviço do secretário da educação

Sou professor e estou saturado do ensino. É um misto de burnout com assédio moral. Eu gosto de ensinar mas detesto o rumo que leva a gestão do ensino e a politização de tudo. Detesto o ambiente criado por este governo no ensino.

O professor deve ensinar, mas o que menos faz é justamente isso. Tem de consumir grande parte do seu tempo em burocracias estéreis, escritos que ninguém lê mas justificam empregos na secretaria.

A Secretaria da Educação, para satisfazer os pais, entra no jogo do facilitismo e da protecção irracional dos formandos, o que cria vários desequilíbrios no meio escolar. Os professores não são respeitados, não têm autoridade e em ambientes cada vez menos propícios ao ensino devem fazer milagres para arrancar positivas para as estatísticas do GR. Os pais devem perceber que os alunos devem aprender e não permitir os serviços mínimos destes, à procura duma positiva arrancada de negativas na casa dos "8". Isto é um engano para o futuro. Os alunos precisam de disciplina, de dormir horas de sono suficientes para a sua idade (em vez de andarem em jogos online pela madrugada, ou outros divertimentos, para depois virem dormir para as aulas). devem cuidar da sua capacidade para reter informação. Os alunos devem perceber que a sala de aula é um lugar de respeito ao conhecimento e que nada justifica andarem sempre agarrados aos telemóveis.

Havia muito para dizer mas isto é o suficiente para afirmar que levar uma escola ao sucesso não é pêra doce e é para mim inacreditável que a Secretaria da Educação destrua uma escola exemplar, com resultados nacionais e com ambiente de ensino só para fazer política. A Secretaria da Educação com o exemplo da escola do Curral das Freiras e do Professor Joaquim não mais terá autoridade para sequer falar sobre o ensino.

Depois vem a Comunicação Social, perversa, instruída pelo Secretário Regional da Educação para difundir ideias erradas e menorizar.

O secretário tem um problema com a verdade, sobrevive escudando-se em carneiros políticos. Tem um problema com a decência, com o respeito, não tem foco no ensino mas em controlo político e perseguição, é um doente político sem amizade a nada nem ninguém, usa as pessoas para depois as incriminar e culpar, assim sai ileso.

O secretário é o mandante desta situação do professor Joaquim Sousa mas, à sua volta, todos vão desaparecendo com culpas, volta a ensaiar a "eternização" dos casos em Tribunal como sucedeu com os professores da Francisco Franco. Inventa, deturpa, fica possuído, está mal suportado nos argumentos feitos à pressa e com a sobranceria do poder. A mesma que não respeita Tribunais. Quero, mando e posso.

O secretário manda um pasquim, sem nível nem idoneidade, escrever na forma que lhe interessa. O director do pasquim compactua porque, para já, é o sistema que o alimenta porque se permite a servicinhos, caso contrário, não teria oportunidade para liderar. Está rabugento pelo facto do Tribunal ter obrigado o seu pasquim a dar a notícia da decisão favorável a Joaquim Sousa na mesma proporção da notícia da suspensão. Cobre com mais um texto desqualificado de fidelidade canina ao sistema. Há trabalhos onde se pode ser muito mauzinho que pouco importa, no ensino é diferente, para além da formação incute-se a ética.

O secretário também condiciona tacitamente interesses dos sindicatos para amedrontar e retirar os apoios devidos a Joaquim Sousa.

O que é a fio de espada para uns passa a completo "bordel" para membros das suas relações familiares e de amizade. O secretário é da mesma estirpe dos restantes da equipa governativa. O Presidente do Governo Regional não sente um pingo de vergonha, e não fosse mais um inútil a enriquecer na política, tinha afastado este nefasto secretário na composição do novo governo.

Isto é a política de um PSD de gente rasca que odeia tudo que lhes faça frente com razão. Tudo o que fere e possa desmontar a carneirada poltronizada em tachos da boa vida. Quem falseia não é Joaquim Sousa, ele produziu resultados, o pasquim deturpa com ódio e fel: