A Decisão dos Empresários das PME's


Neste momento, os empresários das PME's debatem-se com uma decisão: "fechar as portas" para voltar a actividade na retoma da economia ou manter a actual estrutura que detêm assumindo perdas durante pelo menos 6 meses.

A primeira opção é viável para empresas com poucos bens, que utilizam espaços arrendados, e que o empresário tenha alguns recursos para se manter a si próprio até à retoma da economia. O "fecho de portas" seria aplicado da maneira tradicional: deixar a empresa entrar em incumprimento enquanto se retira as garantias pessoais dadas aos bancos, e prepara-se o início de uma nova empresa (que comprará os bens da primeira a preço de saldo).

Obviamente, esta atitude fará com que outras empresas entrem em incumprimento.

A segunda opção será tomada pelos que necessitam da actividade empresarial para subsistir ou pelos que não conseguem retirar as garantias pessoais dadas aos bancos.

Estes empresários não têm capital, pelo que vão manter a actividade através de atrasos nos pagamentos a outras empresas, e apoios do Estado.

A atitude afectará negativamente outras empresas. Os apoios do Estado recebidos nunca serão pagos. Estes empresários vão emigrar.

Neste momento não parece que seja possível uma retoma rápida da economia mundial, nacional ou regional, pois a economia também é psíquica: depende da confiança da Sociedade num futuro melhor, que por sua vez depende da confiança entre indivíduos (que é muito baixa em sistemas corruptos, especialmente nos sistemas em que os maiores corruptos são os representantes do Estado nos Tribunais). 

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 9 de Abril 2020 10:41
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