Calma, refiro-me apenas à situação política da (des)governação da Madeira.
Como de certeza já tiveram oportunidade de constatar em artigo publicado hoje no CM pelo distinto colega de redacção Gil Vicente, sobre os 3 Estudos de Opinião do Diário de Notícias (o dinheiro parece que abunda para aqueles lados), as conclusões dos estudos apontam apenas para dois caminhos, ou melhor, duas personalidades. Miguel Albuquerque e Paulo Cafôfo!
De certeza que hão-de se recordar, no inquérito que o CM desenvolveu, Manuel António aparecia como uma opção válida na luta interna do PSD e consequentemente para enfrentar Cafôfo nas Regionais de 2019.
Mas de uma coisa os caríssimos leitores não sabem... Querem que lhes diga?!?
Pois bem, há tropas de assalto no terreno prontas para avançar, mas o problema é que não há comandante para esse batalhão! Bem, até há, só que ele está muito relutante em avançar.
Não estão a perceber nada, pois não?
Passo a explicar. Ali para oeste do concelho do Funchal há um fortíssimo bastião PSD comandado pelo general Pedro Coelho, bem assessorado pelo tenente-coronel Leonel Silva, e com a preciosa ajuda do capitão Celso Bettencourt na freguesia de Câmara de Lobos, entre muitos outros.
Contudo, há oficiais na reserva (Cunha e Silva, Jaime Ramos), da era do marechal Alberto João, que estão a pressionar Pedro Coelho, juntamente com as suas tropas para avançar a partir da frente de batalha do oeste e tomar as rédeas do PSD para enfrentar Paulo Cafôfo nas Legislativas Regionais.
Pedro Coelho está tentado a fazê-lo, até porque é sabido que não morre propriamente de amores pelo batalhão cafofiano, mas, há um grande receio em não ser bem sucedido, deitando por água abaixo todo o território camaralobense que foi conquistado com muito trabalho. Nem o marechal Alberto João obteve os resultados estrondosos do PSD de Pedro Coelho.
Há muitas variantes em disputa e a estratégia final está a ser montada no xadrez dos bastidores e das jogadas políticas, onde os protagonistas avançam cautelosamente.
Conseguirá Pedro Coelho resistir ao clamor das suas tropas e dos oficiais que o pressionam?
O tempo dirá, enquanto isso as tropas perfilam-se, aguardando o toque do cornetim para avançar!