 |
| Ampliar a pérola |
Gil Vicente, tenho que discordar contigo, olha que até se lê o JM e o Polvunido continua lá, já te anexo esta pérola.
O que falta ao JM é reunir com o poder e a agência de comunicação do PSD-Madeira para decidirem uma estratégia só.
Eu imagino isto assim, o senhor Governo tinha a palavra e dizia: - vendemos o Jornal da Madeira e a sua Rádio pelo preço de uma pequena farra da Madeira Nova, exigimos um tratamento diferenciado e de acordo com os nossos interesses.
O JM por seu lado diria assim: - nós temos que assegurar o fingimento da imparcialidade para sermos credíveis para isto funcionar.
A agência de comunicação expert em cubanos dirá: - isto vai ser assim, esta Renovação é um desastre a comunicar e a fingir, não vamos arriscar mais o coiro da nossa reputação com fraca gente, bastou as Autárquicas. O Alberto João regressa ao Jornal da Madeira, perdão, ao JM. Expulsa-se tudo o que seja critica e vamos combinar a idoneidade do JM assim, vocês atacam o governo mas logo a seguir aparece o mesmo a solucionar com celeridade. Têm que combinar onde criticar para o Governo estar preparado.
Depois disto tudo e com umas eleições bem sucedidas, garantimos um prémio de jogo, um BMW para todos os colaboracionistas, epá era colaboradores que queria dizer.
Um Camões de bom humor escreveria assim:
I
As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe madeirana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!
II
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Neste arquipélago em tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!
I
As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe madeirana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!
II
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Neste arquipélago em tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!