Os Dez Mandamentos



Calma, descontração e estupidez natural. E como quem não quer a coisa, Cafôfo mandou publicar uma lista de possíveis e/ou previsíveis elementos de uma equipa de notáveis convidados para elaborar um programa de governo. Nada mais normal? Não! No mínimo, é extemporâneo, e no máximo, é aberrante!

E tudo isto até surpreendeu Deus, e como não tinha mais ninguém, ordenou-me que escrevesse os novos Dez Mandamentos da política madeirense:

Primeiro- Miguel Iglésias desiludiu-me. Julgava-o mais inteligente, mas revelou-se um artista de bastidores com inteligência duvidosa. Menosprezar a inteligência do eleitorado madeirense é um erro. Os madeirenses podem parecer parvos, mas não são!

Segundo- Não seria mais lógico ser o presidente do PS apresentar a futura equipa governamental, em que incluía na equipa o próprio Cafôfo? Burrice no seu melhor!

Terceiro- Uma equipa maioritariamente da área das letras que vai coordenar áreas técnicas sem saberem somar dois mais dois, exceção para o professor da escola dos Barreiros, o licenciado em medicina, a engenheira Florestal, e o surpreendente economista, em vez da espectável Pedra. Se era para esconder a Pedra porque não ir à UMa buscar uma lebre? O PS é especialista em lebres! Escolher um Economista ligado a um grupo económico conhecido pelas piores razões, e por mais idóneo que seja, vai levantar sempre suspeitas em qualquer decisão que tome. Literalmente, um tiro no pé!

Quinto - Para a História vai ficar um professor de História que quase fazia História se derrotasse pela primeira vez o PSD. Uma oportunidade perdida!

Sexto – Miguel Albuquerque deve-se estar a rir!

Sétimo- Rui Barreto deve estar a fazer contas à vida!

Oitavo – Paulino Ascensão deve estar virado do avesso, sem saber o que fazer!

Nono – O “Nós Cidadãos”, não têm opinião formada, porque sempre tiveram uma paixão platónica pelo Cafôfo.

Décimo e último – Estes anormais dos políticos obrigam-me sempre a votar nulo!

A política é constituída por homens sem ideais e sem grandeza.
Camus, Albert