Sou um colecionador de porcarias e adquiro frequentemente no Ebay objetos raros para a minha pequena coleção. Alguns vem de partes do mundo que nem sabia que existiam e muitas demoram mais de 60 dias a chegar às minhas mãos.
Por coincidência, ou não, desde que privatizaram os CTTs muitas encomendas começaram a se perder no trajeto e por isso tenho negociado com os vendedores, o registo, e consequentemente o tracking (seguimento), de todas as encomendas.
Como tenho sorte, encontrei uma raridade para a minha coleção num País de Terceiro Mundo fora da União Europeia e fiz a encomenda. Graças à tecnologia do telemóvel verifiquei que, 4 dias depois, a minha encomenda do Terceiro Mundo tinha entrado às 4:00 da manhã na Estação de Cabo Ruivo dos CTTs. Como se sabe, as encomendas com destino à Madeira são desalfandegadas no Funchal, pelo que fiquei na expetativa de recebe-la em poucos dias.
Passou-se uma semana, e depois duas, e pela aplicação verifiquei que a encomenda estava em trânsito para o Funchal e entretanto passou-se ainda mais uma semana, e nada! Com tanto atraso só pensei que o avião cargueiro do Miguel Albuquerque tinha avariado, ou que o navio cargueiro ainda estava na bicha para atracar no Porto do Caniçal. Malditos políticos pensei eu!
Embora achasse tempo perdido, quatro semanas depois, fiz uma reclamação aos CTT sobre o atraso da encomenda. Entretanto, e para gládio meu, recebi a encomenda com o carimbo da Alfandega sem franquia. Do mal, o menos, pensei eu!
E quando já não lembrava ao diabo, um mês depois da reclamação - sim um mês depois - recebi uma carta dos CTT tipo Copy Paste com um pedido de desculpas a informar-me que a culpa do atraso foi da Autoridade Tributária e Aduaneira. Pronto tinha de haver um culpado e nada melhor que uma Entidade Pública com funcionários públicos lerdos e incompetentes para justificar as quatro semanas de trânsito entre Lisboa e o Funchal.
Por curiosidade, e como ainda tinha ainda o nº de registo na aplicação do telemóvel, verifiquei que a encomenda tinha entrado no Edifício 2000 na Autoridade Tributária e Aduaneira num dia e saído noutro, isto é, em menos de 24 horas, portanto, se a culpa não era da Alfandega, os culpados só podiam ser o Miguel Albuquerque e o Luís Sousa!
E o resultado imediato de toda esta irresponsabilidade e negligência é o facto de muitos vendedores internacionais terem riscado a Madeira do mapa de entregas por ser uma zona de risco, e a corroborar tudo isto, é o facto de receber na minha morada muitas encomendas que nem são para mim. Já não é preciso saber ler e escrever para trabalhar na distribuição dos CTT? De quem é a responsabilidade de toda esta bandalheira?
Nacionalize-se! Pelo menos podemos culpar justamente alguém!
Por coincidência, ou não, desde que privatizaram os CTTs muitas encomendas começaram a se perder no trajeto e por isso tenho negociado com os vendedores, o registo, e consequentemente o tracking (seguimento), de todas as encomendas.
Como tenho sorte, encontrei uma raridade para a minha coleção num País de Terceiro Mundo fora da União Europeia e fiz a encomenda. Graças à tecnologia do telemóvel verifiquei que, 4 dias depois, a minha encomenda do Terceiro Mundo tinha entrado às 4:00 da manhã na Estação de Cabo Ruivo dos CTTs. Como se sabe, as encomendas com destino à Madeira são desalfandegadas no Funchal, pelo que fiquei na expetativa de recebe-la em poucos dias.
Passou-se uma semana, e depois duas, e pela aplicação verifiquei que a encomenda estava em trânsito para o Funchal e entretanto passou-se ainda mais uma semana, e nada! Com tanto atraso só pensei que o avião cargueiro do Miguel Albuquerque tinha avariado, ou que o navio cargueiro ainda estava na bicha para atracar no Porto do Caniçal. Malditos políticos pensei eu!
Embora achasse tempo perdido, quatro semanas depois, fiz uma reclamação aos CTT sobre o atraso da encomenda. Entretanto, e para gládio meu, recebi a encomenda com o carimbo da Alfandega sem franquia. Do mal, o menos, pensei eu!
E quando já não lembrava ao diabo, um mês depois da reclamação - sim um mês depois - recebi uma carta dos CTT tipo Copy Paste com um pedido de desculpas a informar-me que a culpa do atraso foi da Autoridade Tributária e Aduaneira. Pronto tinha de haver um culpado e nada melhor que uma Entidade Pública com funcionários públicos lerdos e incompetentes para justificar as quatro semanas de trânsito entre Lisboa e o Funchal.
Por curiosidade, e como ainda tinha ainda o nº de registo na aplicação do telemóvel, verifiquei que a encomenda tinha entrado no Edifício 2000 na Autoridade Tributária e Aduaneira num dia e saído noutro, isto é, em menos de 24 horas, portanto, se a culpa não era da Alfandega, os culpados só podiam ser o Miguel Albuquerque e o Luís Sousa!
E o resultado imediato de toda esta irresponsabilidade e negligência é o facto de muitos vendedores internacionais terem riscado a Madeira do mapa de entregas por ser uma zona de risco, e a corroborar tudo isto, é o facto de receber na minha morada muitas encomendas que nem são para mim. Já não é preciso saber ler e escrever para trabalhar na distribuição dos CTT? De quem é a responsabilidade de toda esta bandalheira?
Nacionalize-se! Pelo menos podemos culpar justamente alguém!
Se acha que a competência custa caro, experimente a incompetência.
Miguel Monteiro