Até me vieram as lágrimas aos olhos. Diga-se que foi bom vê-los juntos e cheios de tusa na Ribeira Brava. Foi um momento único de êxtase só comparável ao mais intimo orgasmo numa manhã de inverno.
Foi lindo demais! Ver aqueles que diziam cobras e lagartos um do outro, de mãos dadas a pregar para meia dúzia de acéfalos. Para quem pensou que iria haver fanfarra e foguetes, desiludiu-se porque estava mesmo muito pouca gente para ver o esperado regresso do moribundo.
Mas o mais espantoso da reunião da Ribeira Brava é que nenhum deles teve a clarividência de ver que os tempos são outros, e que nem um, nem outro, são a esperança que o Partido e a Madeira precisam.
Sejamos claros e voltemos a 2015. O Partido perdeu votos em 2015, não por culpa dos Renovadinhos, mas sim por culpa do moribundo. Em 2015 o capital político dos Renovadinhos era excelente e intocável, e mesmo com a maléfica oposição interna do moribundo, o Eleito conseguiu uma maioria absoluta.
Infelizmente o que se seguiu foi mau demais para ser verdade. Em vez de trucidar de uma vez por todas a pouca guerrilha interna mostrando trabalho e firmeza, o Eleito limitou-se a ignora-los porque pensava que o moribundo estava quase morto. Em política os erros pagam-se caros, e o Eleito esqueceu-se que o Viagra faz milagres nos moribundos.
Entretido a tentar governar um governo inapto, o Eleito esqueceu-se que o moribundo era especialista em guerrilha partidária, e que aos poucos começou a mover-se no lado negro do Partido utilizando a mentira e a difamação como arma de arremesso. E o mais chocante é que tudo isto não devia ser novo para o Eleito, pois em tempos, o moribundo tinha feito exatamente igual com Ornelas Camacho.
E tudo passou a ser previsível e só o Eleito é que não se apercebeu da armadilha. Em reuniões secretas no Quebra-Costas, o moribundo, tal como uma cobra, começou a se movimentar roendo os alicerces do próprio governo massacrando todas as decisões, as boas e as más, substituindo-se à própria oposição que se limitava a assistir e a se divertir com a guerra interna do Partido do poder. A guerra era tão suja que se fazia chegar à oposição dados confidenciais internos do Partido e do Governo. Quem tem amigos destes para que precisa de inimigos?
A guerra era total, e foi assim, sem alguma surpresa, que até se soube que o Partido ganhava 10% de todas as obras públicas feitas pelos governos anteriores. Felizmente, nem o Ministério Publico, nem ninguém, acreditou nessa história inverosímil.
E não foram precisos muitos meses para que o homem que disse que não era empregado de ninguém e que nunca se vendia, vender-se ao seu maior inimigo e aparecer de mãos dadas na Ribeira Brava. É claro para todos que se trata de um casamento por conveniência que vai acabar depressa em violência doméstica e divórcio.
Os eleitores já não acreditam em paixões e em finais felizes, e por isso nem mesmo com Viagra o Partido vai ganhar as eleições em 2019.
Foi lindo demais! Ver aqueles que diziam cobras e lagartos um do outro, de mãos dadas a pregar para meia dúzia de acéfalos. Para quem pensou que iria haver fanfarra e foguetes, desiludiu-se porque estava mesmo muito pouca gente para ver o esperado regresso do moribundo.
Mas o mais espantoso da reunião da Ribeira Brava é que nenhum deles teve a clarividência de ver que os tempos são outros, e que nem um, nem outro, são a esperança que o Partido e a Madeira precisam.
Sejamos claros e voltemos a 2015. O Partido perdeu votos em 2015, não por culpa dos Renovadinhos, mas sim por culpa do moribundo. Em 2015 o capital político dos Renovadinhos era excelente e intocável, e mesmo com a maléfica oposição interna do moribundo, o Eleito conseguiu uma maioria absoluta.
Infelizmente o que se seguiu foi mau demais para ser verdade. Em vez de trucidar de uma vez por todas a pouca guerrilha interna mostrando trabalho e firmeza, o Eleito limitou-se a ignora-los porque pensava que o moribundo estava quase morto. Em política os erros pagam-se caros, e o Eleito esqueceu-se que o Viagra faz milagres nos moribundos.
Entretido a tentar governar um governo inapto, o Eleito esqueceu-se que o moribundo era especialista em guerrilha partidária, e que aos poucos começou a mover-se no lado negro do Partido utilizando a mentira e a difamação como arma de arremesso. E o mais chocante é que tudo isto não devia ser novo para o Eleito, pois em tempos, o moribundo tinha feito exatamente igual com Ornelas Camacho.
E tudo passou a ser previsível e só o Eleito é que não se apercebeu da armadilha. Em reuniões secretas no Quebra-Costas, o moribundo, tal como uma cobra, começou a se movimentar roendo os alicerces do próprio governo massacrando todas as decisões, as boas e as más, substituindo-se à própria oposição que se limitava a assistir e a se divertir com a guerra interna do Partido do poder. A guerra era tão suja que se fazia chegar à oposição dados confidenciais internos do Partido e do Governo. Quem tem amigos destes para que precisa de inimigos?
A guerra era total, e foi assim, sem alguma surpresa, que até se soube que o Partido ganhava 10% de todas as obras públicas feitas pelos governos anteriores. Felizmente, nem o Ministério Publico, nem ninguém, acreditou nessa história inverosímil.
E não foram precisos muitos meses para que o homem que disse que não era empregado de ninguém e que nunca se vendia, vender-se ao seu maior inimigo e aparecer de mãos dadas na Ribeira Brava. É claro para todos que se trata de um casamento por conveniência que vai acabar depressa em violência doméstica e divórcio.
Os eleitores já não acreditam em paixões e em finais felizes, e por isso nem mesmo com Viagra o Partido vai ganhar as eleições em 2019.
"Os traidores são colhidos na sua própria cobiça"
Provérbios 11,62, Biblia