Por incrível que pareça, os mais críticos continuam a ver nos espaços verdes dos parques empresariais uma grande oportunidade para o desenvolvimento da industria pastoril, mas os números cedidos pela MPE apontam para um crescimento saudável e sustentável.
Senão vejamos. A MPE iniciou a sua atividade em 2002, e 16 anos depois gere doze parques Empresariais e já conta com uns fabulosos 187 contratos assinados com 162 empresas que geraram mais de 1500 empregos. Bonito de se ver!
O que a MPE esqueceu de salientar, por distraçãozinha, é que mais de 50% dos contratos estão no Parque Empresarial da Cancela e no PEZO, e que tudo o resto é paisagem verde.
Para as estatísticas da economia regional, fica registado que em 2017 foram criadas mais de 170 empresas ligadas à Industria e quase nenhuma optou por ocupar os espaços geridos pela MPE. Vá lá se saber porquê! Empresários ignorantes!
É aqui que surge o nosso genial presidente, o pisca-pisca da lucidez, tudo a plantar nos parques industriais e o coitado do agricultor, tido por idiota no meio político, abana a cabeça. Então vão meter plantações subtropicais na serra? Vão passar pela vergonha de converter pavilhões industriais em estufas? Tenhamos esperança, porque há uma erva, que continua à espera da liberalização, capaz de prosperar em todo lado.
Na paisagem empresarial deserta, o Norte da Ilha continua a ser a dor de cabeça dos gestores da MPE porque no fim da lista, com uns míseros 5%, estão Santana, São Vicente e Porto Moniz - curiosamente Municípios que agora não pertencem ao partido do regime – e que por isso irão continuar a ser excelentes locais para a indústria do pastoreio.
E é assim, no silêncio do seu tacho, que na MPE-Madeira Parques Empresariais SA continua tudo morno e em banho-de-maria à espera dos 25 anos das bodas de prata.
O Vídeo promocional mostra como está tudo muito bem com a MPE