Hoje qualquer pessoa, bem ou mal, escreve. Uns em português e outros quase em português. Eles são graffitis nas paredes, comentários no facebook, fotos no Instagram, estados de alma no Twitter, vídeos no YouTube, isto é, um pouco de tudo para todos. A tecnologia evoluiu de tal modo que todos nós, sem nos apercebermos, passamos de ávidos consumidores de informação para produtores involuntários de informação.
Tudo isto a propósito de um artigo de opinião que li noutro dia sobre o perigo da massificação de Fake News (Noticias Falsas) na internet. A preocupação vinha de uma militante do PSD-Madeira, que, entre linhas, dava a entender que teria de haver alguma forma de controlo para que a informação fosse fidedigna. No fim, fiquei sem perceber se informação fidedigna seria sinónimo de informação simpática. Fica a dúvida.
Por isso a intenção do controlo das Fake News até pode ser de louvar, mas os meios e os fins a atingir podem ser duvidosos e até colocar em causa a liberdade de informação num Estado de Direito.
Tudo isto a propósito de um artigo de opinião que li noutro dia sobre o perigo da massificação de Fake News (Noticias Falsas) na internet. A preocupação vinha de uma militante do PSD-Madeira, que, entre linhas, dava a entender que teria de haver alguma forma de controlo para que a informação fosse fidedigna. No fim, fiquei sem perceber se informação fidedigna seria sinónimo de informação simpática. Fica a dúvida.
Por isso a intenção do controlo das Fake News até pode ser de louvar, mas os meios e os fins a atingir podem ser duvidosos e até colocar em causa a liberdade de informação num Estado de Direito.
Imagine-se então um sistema informático centralizado nos ISPs – Internet Service Providers (exemplo: NOS-Madeira), que sempre que se escrevesse, por exemplo, a palavra “PSD”, ou “corrupção” bloqueasse automaticamente a propagação de tais conteúdos. É difícil de imaginar?
É preciso não esquecer que tanto o facebook como a Google já utilizam recursos similares poderosíssimos para filtrar algum tipo de informação que é considerada um atentado aos bons costumes. Umas maminhas giras ao léu, ou palavras escritas em calão, são logo censuradas por isso pensar ir mais além, é demasiado perigoso para as liberdades individuais de cada um de nós.
Se estivéssemos em 1939, Joseph Goebbels, ministro da Propaganda Nazi, teria proibido os computadores e os telemóveis para os que não eram do Partido, e os opositores corriam o sério risco de ter uma visita inesperada das SS ou da Gestapo sempre que, na clandestinidade, escrevessem no facebook “Hitler é um sacana!”
Caros, deixemo-nos de brincadeiras, pois não é preciso ser muito inteligente para perceber que os políticos não estão preocupados com as Fake News, o que os preocupa são as F*ck News.
É preciso não esquecer que tanto o facebook como a Google já utilizam recursos similares poderosíssimos para filtrar algum tipo de informação que é considerada um atentado aos bons costumes. Umas maminhas giras ao léu, ou palavras escritas em calão, são logo censuradas por isso pensar ir mais além, é demasiado perigoso para as liberdades individuais de cada um de nós.
Se estivéssemos em 1939, Joseph Goebbels, ministro da Propaganda Nazi, teria proibido os computadores e os telemóveis para os que não eram do Partido, e os opositores corriam o sério risco de ter uma visita inesperada das SS ou da Gestapo sempre que, na clandestinidade, escrevessem no facebook “Hitler é um sacana!”
Caros, deixemo-nos de brincadeiras, pois não é preciso ser muito inteligente para perceber que os políticos não estão preocupados com as Fake News, o que os preocupa são as F*ck News.
Muito embora seja honesto, não é aconselhável as más notícias.
William Shakespeare
Caro El Matador, é uma gentileza os políticos nos quererem seleccionar a informação porque isto é tudo parvo, ninguém nota quais são as notícias falsas. Teria piada se, implementado o plano, a maior parte da informação censurada fosse a do Governo.