Corrupção é a dos outros


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Observatório da Comunicação Social
Segunda-feira, 7 de Maio de 2018
Diário de Notícias página 27
Opinião de Hélder Melim
As ilhas são sempre rodeadas de água, doce ou salgada, extenso ou a dois passos mas sempre um isolamento que cria endemismos não só na fauna e na flora mas também na política e nas atitudes das pessoas. As ilhas criam bolhas de vícios que dão certo dentro no endemismo por falta de comparação, convencem-se que é assim até ao dia em que se relacionam com o exterior e descobrem, qual alegoria da caverna, que estão à margem do universo que, tão só ainda não se lembrou deles por falta de importância e pequenez. As alterações climáticas que se pensam ser problema dos outros revelam-se no aeroporto e este prova que os endemismos poderão ser absorvidos. A ilha mal acostumada poderá de uma hora para outra observar a fragilidade dos importantes neste "microcromos". Vegetam, predam ou orbitam enquanto satélite de uma realidade maior. Quanto mais ilha no convencimento mais dura será a realidade um dia. Até para as formulas da corrupção. Os avanços não se fazem com espertismo, tem mesmo que ser com conhecimento e boa gente. Segue um brilhante texto de Hélder Melim: