Em todas as profissões existem os maus e os bons, e os médicos não são nenhuma exceção. Se cair uma ponte, o engenheiro do projeto corre o sério risco de ser preso e, no mínimo, tem de responder na Lei por negligência ou incompetência. Se um polícia, nem que seja por acidente, matar um criminoso é logo crucificado pela opinião pública. Se morrer um doente às mãos de um médico é simplesmente natural.
Não vale a pena tapar o sol com uma peneira, porque todos já ouvimos falar em médicos, a que o povo apelida simplesmente de Ferreiros, ou seja, na prática, são médicos profissionalmente incompetentes que continuam incólumes porque são protegidos por uma Ordem que é paga, imagine-se, por eles próprios. Ou seja, a Ordem julga em casa própria, e por isso, nem os colegas, ousam denunciar porque simplesmente impera o código do silêncio numa Ordem muito perto do secretismo maçon.
E tudo isto a propósito de Rafael Macedo que foi tão ingénuo ao ponto de acreditar que podia falar a verdade numa Comissão politica montada para o crucificar. Nesta história Rafael Macedo foi um perfeito idiota porque quis ser herói e denunciar o que lhe vai na alma, mas esqueceu-se que isso é proibido no mundo secreto dos médicos. Então ele não sabia que a deontologia não permite que se critique um médico sem ser no local próprio? Mas quem julgam eles que são? Deuses?
A história da comparação de médicos com os Ferreiros não é recente, que eu me lembre, há mais de 30 anos que se contam histórias de malabaristas, que de médicos têm muito pouco, mas que enriqueceram à custa de esquemas manhosos montados em Hospitais Públicos, com dinheiros públicos.
Tudo o que se ouve e se diz, à boca fechada é mentira? Nenhum médico utiliza o serviço público para direcionar os doentes para os seus consultórios privados? Nenhum médico, pago por dinheiros públicos, aconselha exames em laboratórios privados? Nenhum médico leva "emprestado" material médico público para cirurgias em Clínicas Privadas? Não sejamos anjinhos e não tenhamos ilusões que o Serviço Publico é utilizado como trampolim na angariação de doentes, leia-se, clientes.
Já algum de nós parou sequer para pensar porque é que os médicos da Madeira defendem um Serviço Regional de Saúde em que a única coisa que querem que funcione seja o pagamento a horas dos seus ordenados?
E se tudo isto da competência é mentira porque é que são os próprios profissionais de saúde a evitar o próprio Serviço Regional de Saúde? Todos conhecemos de histórias de Enfermeiros e até de médicos que pegam nos entes queridos metem-nos no avião e procuram os serviços de saúde no Continente Português porque simplesmente não confiam nos seus pares daqui. E então a tal deontologia que tanto defendem? Caiu por terra? E o bandido é o Rafael Macedo?
Mas com tanta história má que se conta sobre médicos, será que há ainda bons médicos? Sim há! Veja-se os da EMIR e da AMI que salvam vidas sem olhar para as carteiras, e ainda os que promovem o serviço publico sem custos para o utente. Esses sim são MÉDICOS!
E para terminar, peço desculpa aos Ferreiros pela comparação infeliz.
Não vale a pena tapar o sol com uma peneira, porque todos já ouvimos falar em médicos, a que o povo apelida simplesmente de Ferreiros, ou seja, na prática, são médicos profissionalmente incompetentes que continuam incólumes porque são protegidos por uma Ordem que é paga, imagine-se, por eles próprios. Ou seja, a Ordem julga em casa própria, e por isso, nem os colegas, ousam denunciar porque simplesmente impera o código do silêncio numa Ordem muito perto do secretismo maçon.
E tudo isto a propósito de Rafael Macedo que foi tão ingénuo ao ponto de acreditar que podia falar a verdade numa Comissão politica montada para o crucificar. Nesta história Rafael Macedo foi um perfeito idiota porque quis ser herói e denunciar o que lhe vai na alma, mas esqueceu-se que isso é proibido no mundo secreto dos médicos. Então ele não sabia que a deontologia não permite que se critique um médico sem ser no local próprio? Mas quem julgam eles que são? Deuses?
A história da comparação de médicos com os Ferreiros não é recente, que eu me lembre, há mais de 30 anos que se contam histórias de malabaristas, que de médicos têm muito pouco, mas que enriqueceram à custa de esquemas manhosos montados em Hospitais Públicos, com dinheiros públicos.
Tudo o que se ouve e se diz, à boca fechada é mentira? Nenhum médico utiliza o serviço público para direcionar os doentes para os seus consultórios privados? Nenhum médico, pago por dinheiros públicos, aconselha exames em laboratórios privados? Nenhum médico leva "emprestado" material médico público para cirurgias em Clínicas Privadas? Não sejamos anjinhos e não tenhamos ilusões que o Serviço Publico é utilizado como trampolim na angariação de doentes, leia-se, clientes.
Já algum de nós parou sequer para pensar porque é que os médicos da Madeira defendem um Serviço Regional de Saúde em que a única coisa que querem que funcione seja o pagamento a horas dos seus ordenados?
E se tudo isto da competência é mentira porque é que são os próprios profissionais de saúde a evitar o próprio Serviço Regional de Saúde? Todos conhecemos de histórias de Enfermeiros e até de médicos que pegam nos entes queridos metem-nos no avião e procuram os serviços de saúde no Continente Português porque simplesmente não confiam nos seus pares daqui. E então a tal deontologia que tanto defendem? Caiu por terra? E o bandido é o Rafael Macedo?
Mas com tanta história má que se conta sobre médicos, será que há ainda bons médicos? Sim há! Veja-se os da EMIR e da AMI que salvam vidas sem olhar para as carteiras, e ainda os que promovem o serviço publico sem custos para o utente. Esses sim são MÉDICOS!
E para terminar, peço desculpa aos Ferreiros pela comparação infeliz.
A saúde depende mais das precauções que dos médicos.
Jacques Bossuet