Todo português salva duas a três vezes os bancos

Li no CM um artigo do Expresso sobre a máfia das seguradoras e não tenho dúvida da concertação de preços. Aliás Seguradoras e Bancos devem ser postos na ordem. As seguradoras pouco o nada seguram da forma como não cobrem o que interessa e de como têm valores de carência a partir dos quais é que actuam. Seguros é o estudo de não cobrir nada na prática mas se pintar muito útil. Para uma coisa que é obrigatória, em muitos casos, a emboscada é perfeita, somos obrigados a comprar e compramos produtos estudados para naturalmente obterem lucro mas caramba, cubram alguma coisa útil ou então que seja feita legislação para meter essa gente na ordem. E depois disto, o segredo do negócio, ainda fazem concertação de preços para ir buscar mais.

Quanto aos bancos, a maioria dos portugueses paga duas a três vezes os seus desvarios. Pagamos com taxas e taxinhas e mais manutenções a aberração de terem o nosso dinheiro para poderem trabalhar e nós pagamos para o ter lá. Feitas as contas, os juros é para se rirem de nós. Pagamos as más gestões bancárias de gente sôfrega que arrisca muito a pensar nos seus prémios pessoais e que quando rebenta é o contribuinte que socorre. Pagamos o empréstimo ao valor que eles querem e valorizam, devia ser uma terceira entidade. Se corre mal ficam com o pagamento até então feito por conta, ficam com o bem e vendem de novo ao valor que valorizarem e ficamos sempre com um remanescente em dívida. Façam as contas, a correr mal no fim pagamos 3 vezes o mesmo bem.

Qual o benefício de um contribuinte que segura e dá garantias públicas a um banco como a CGD (público)? Sermos mais vezes roubados? Eu não gosto da besta que está à frente da Caixa Geral de Depósito. Este que castiga os mais humildes e desafoga os mais ricos foi o mesmo Ministro da Saúde da insensibilidade humana e social que muitos matou com os seus cortes estúpidos. Este senhor parece que tem aversão a pobres, maldito seja! Não é difícil ser-se de esquerda em Portugal.