O "genro" de Albuquerque

Já não se fazem genros como antigamente ...

Descubra qual dos quatro é da velha guarda ...

E agora vamos falar a sério ...

Quando alguém quer mostrar que o governo de Albuquerque é incompetente, tachista, apoiante dos DDT’s utiliza o caso deste diretor… e Albuquerque nada faz contra esse individuo. Porquê? A minha conclusão é porque esse individuo é familiar de Albuquerque: seu genro. Só pode ser. O diretor que permite o roubo de pedras nas ribeiras só pode ser genro de Albuquerque.

Sérgio Marques protegeu-o. Amílcar Gonçalves protegeu-o. Pedro Fino o protege. Até agora, o custo dessa proteção indevida foi a destruição da própria imagem pública. (Mas conhecemos um gajo que se tiver oportunidade lhes tirará o que o dinheiro não consegue comprar) Sérgio Marques, com o tacho de secretário regional conspirou para destronar Albuquerque. Mais tarde, Albuquerque teve que comprar o silêncio de Sérgio Marques dando-lhe o tacho de deputado na Assembleia da República. A candidatura de Albuquerque como cabeça de lista teve como objectivo principal impedir que se falassem nas ribeiras… lideradas pelo seu genro.

Amílcar Gonçalves em janeiro de 2019 foi afastado da Comissão Política do PSD-M. Em outubro foi aumentado para dirigir a ARM e o TSD. Na vida de Amílcar, a única coisa que se passou de relevante nesse período foi a “descoberta” de furto de pedras das ribeiras durante anos. Amílcar saiu-se muito mal… mas protegeu o genro.

Veio, Pedro Fino. Nem sequer um mês demorou-se a saber que o Renovadinho também protege o diretor que permitiu o furto de pedra das ribeiras durante anos. Pedro, que não é completamente estúpido e viu o que sucedeu aos seus antecessores, deve ter fortes garantias para não se preocupar com orgias seropositivas gay que são frequentes em estabelecimentos prisionais. Essas garantias só podem ser dadas por uns poucos.

O verdadeiro protetor do diretor que permitiu o furto de pedra durante anos tem que ser alguém poderoso para dar cargos a quem demonstra completa incompetência, que “caga” nas aspirações eleitoralistas do PSD-M, que não receie os poderosos do PSD-M que querem manter os tachos e as mamas, e que tenha a consciência social e empatia de uma criança. Só Albuquerque tem estas características: uma criança que pensa que tem “sangue azul”, que zela só pelos seus próprios interesses e que devido ao cargo que ocupa não receia uma eventual tentativa dos restantes PSD’s de parecerem correctos e justos… a fim de ganharem eleições e manterem os tachos e as mamas.

Ontem, duas notícias do Correio da Madeira mostram que a pouca vergonha nas ribeiras continua:

Este secretário também vive para a impunidade dos senhores das obras

A descarga da Calheta

Limpar pedra no Porto da Cruz dá polícia?

Um dos casos é sui generis. O presidente da junta quando a “bomba” rebentou, em vez de se esconder como qualquer político normal o faria (como por exemplo, Pedro Fino) declarou que: armado em técnico de hidráulica, pediu o desassoreamento da foz da ribeira. Diz que pediu autorização ao Governo Regional… mas sem identificar as entidades se foi à Secretaria Regional dos Equipamentos e Infraestruturas, se foi à Secretaria Regional do Ambiente e das Alterações Climáticas.

Caricato é que a jusante da foz das ribeiras só existe o mar. Então, qual foi a segurança de populações de que o Presidente da Junta está a falar?

Na minha 3ª classe aprendia-se que os inertes que provêm dos cursos de água abastecem as praias, pelo que protegem a zona costeira… e não me deram nenhum doutoramento em geografia por ter aprendido isso. Então, qual a verdadeira razão dos trabalhos? Para depois gastar mais dinheiro a defender a zona costeira ou foi só para retirar pedra?

Para ser ainda mais engraçado, o senhor Presidente da Junta esqueceu-se de falar no concurso público que foi feito para serem feitos esses trabalhos. Querem apostar que foi um acordo verbal, ouvindo só um concorrente? Como isto é um texto para publicar fui ao portal base.gov.pt e procurei pela “secretaria regional dos equipamentos e infraestruturas” e “desassoreamento”. Não encontrei nenhum contrato relativo ao desassoreamento da foz de alguma ribeira no Porto da Cruz. (Não acredito que Susana Prada envie máquinas para desassorear fozes de ribeiras)

(Vide aqui neste link)

Nem sequer falo do por lei obrigatório Plano de Desassoreamento (artigo 33º da Lei 58/2005) e muito menos da publicação das licenças para obras no domínio público e fluvial (lei 26/2016) que alguém gosta de falar …

Link da Notícia

Por todas as razões que atrás indiquei, concluo que o diretor que permite o furto de inertes das ribeiras é genro de Albuquerque. Se fosse outro qualquer, há muito que teria sido afastado, nem que fosse pelos próprios PSD’s para manter a credibilidade perante a opinião pública.

A maior prova desta “genrice” será esse diretor deter um qualquer cargo na função pública até ao final deste mês de fevereiro… mas mesmo assim, os PSD’s serão incapazes de reconhecer que Albuquerque, sem pensar duas vezes, conscientemente os condenará ao Inferno para salvar o tacho do genro.

A "mãe" de toda corrupção e compadrio ...